Protesto contra o governo no Rio de Janeiro: Jornais estrangeiros repercutem manifestações deste domingo (REUTERS/Ricardo Moraes)
Da Redação
Publicado em 15 de março de 2015 às 17h23.
São Paulo - Até a manhã deste domingo (15) 500 mil pessoas haviam confirmado presença nos protestos contra o governo nas redes sociais. Mas as manifestações superaram as expectativas e já contabilizam mais de 1 milhão de participantes apenas na cidade de São Paulo, chamando a atenção de jornais estrangeiros.
O britânico Financial Times publicou em seu site uma reportagem com o título "Milhares pedem o impeachment de Rousseff". O jornal diz que dezenas de milhares de pessoas tomaram as ruas do Brasil neste domingo para pedir o impeachment de Dilma Rousseff, diante do aumento da insatisfação com a economia e com a corrupção multibilionária na Petrobras.
Já o jornal britânico The Guardian fala em uma manifestação com centenas de milhares de pessoas, predominantemente brancas e de classe média. A reportagem também diz que o impeachment é a principal motivação dos protestos.
Reportagem da agência de notícias Reuters, publicada no jornal americano The New York Times, diz que cerca de um milhão de manifestantes marchou pelas cidades do Brasil para protestar contra a desaceleração da economia, o aumento dos preços, a corrupção e para pedir o impeachment da presidente esquerdista Dilma Rousseff.
O site do canal Euronews diz que uma onda de manifestações contra a presidente Dilma Rousseff invadiu o país. A deterioração da economia brasileira e as medidas impopulares para redução do desemprego estão entre as motivações, mas o que mais incomoda a população é a corrupção na Petrobras, segundo o site do canal de notícias europeu.
Na Alemanha, o site do jornal Der Spiegel também repercute as manifestações pelo Brasil e diz que centenas de milhares de pessoas se reuniram para protestar contra o governo. A reportagem diz que as coisas por aqui não estão indo bem para Dilma Rousseff e que os manifestantes pedem a deposição da presidente, entre outros motivos, por causa do escândalo na Petrobras.