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Milhares ocupam Cinelândia em ato contra morte de Marielle

A vereadora foi assassinada na noite de quarta-feira, 14, e a Polícia Civil suspeita que ela tenha sido alvo de uma execução

Assassinato de Marielle Franco: durante o ato, com discursos de lideranças comunitárias, foram repetidos coros pedindo o fim da Polícia Militar (Pilar Olivares/Reuters)

Assassinato de Marielle Franco: durante o ato, com discursos de lideranças comunitárias, foram repetidos coros pedindo o fim da Polícia Militar (Pilar Olivares/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de março de 2018 às 20h24.

Rio de Janeiro - Um protesto contra a morte da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL) reúne milhares de pessoas na Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro, às 19h30 desta quinta-feira, 15. A vereadora foi assassinada na noite de quarta-feira, 14, e a Polícia Civil suspeita que ela tenha sido alvo de uma execução. Recentemente a vereadora havia denunciado supostos abusos cometidos por PMs em Acari, na zona norte do Rio. Correligionários de Marielle suspeitam que ela tenha sido alvo de policiais, embora antes não tenha relatado ter recebido nenhuma ameaça.

Durante o ato, com discursos de lideranças comunitárias, foram repetidos coros pedindo o fim da Polícia Militar. Ao contrário do que ocorre em quase todas as passeatas, nesta não houve o acompanhamento de nenhum grupo de policiais militares. Os manifestantes saíram da Cinelândia, foram à Assembleia Legislativa (Alerj) e voltaram à Cinelândia, onde chegaram por volta das 19h15.

Até as 19h30 não havia registro de nenhum tumulto.

Além da PM, foram alvo dos manifestantes o presidente Michel Temer (MDB), o governador Luiz Fernando Pezão (MDB) e o prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB). A intervenção federal na segurança do Rio foi constantemente criticada

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