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Michel Temer repudia espionagem dos EUA e Canadá

O vice-presidente Michel Temer definiu como "muito indesejável" o caso de espionagem realizada pelos Estados Unidos e pelo Canadá ao Brasil


	O vice-presidente Michel Temer (PMDB): "essa espionagem não é algo desejável. Ao contrário, é muito indesejável", disse
 (Wilson Dias/ABr)

O vice-presidente Michel Temer (PMDB): "essa espionagem não é algo desejável. Ao contrário, é muito indesejável", disse (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2013 às 13h26.

Lisboa - O vice-presidente Michel Temer definiu nesta segunda-feira como "muito indesejável" o caso de espionagem energética realizada pelos Estados Unidos e pelo Canadá ao Brasil e defendeu por uma intervenção efetiva dos organismos internacionais.

"Essa espionagem não é algo desejável. Ao contrário, é muito indesejável. O Brasil já deu uma palavra sobre este assunto e esperamos que os organismos internacionais cuidem desse assunto com a seriedade que merece", disse Temer em Lisboa, onde participou do lançamento de um livro comemorativo do Ano de Portugal no Brasil e do Ano do Brasil em Portugal.

No Palácio Nacional da Ajuda, Temer, acompanhado pelo vice-primeiro-ministro de Portugal, Paulo Portas, lembrou o discurso da presidente Dilma Rousseff na Organização das Nações Unidas, que criticou os casos de espionagem internacionais.

Para o vice-presidente, foi "surpreendente" ver o Canadá associado ao caso, o que foi revelado ontem à noite pela "Rede Globo", segundo documentos do ex-analista da CIA Edward Snowden que confirmam uma espionagem organizada entre EUA e Canadá às comunicações do Ministério de Minas e Energia do Brasil.

"Brasil, Estados Unidos e Canadá sempre tiveram as melhores relações. Resta apenas limar pequenas arestas para que não haja problemas nessa relação", acrescentou Temer, dirigente do PMDB.

Devido ao mal-estar de outros casos de espionagem que também constam dos documentos de Snowden, Dilma decidiu adiar em setembro uma viagem aos EUA em que se reuniria com seu colega americano, o presidente Barack Obama.

Paulo Portas, número dois do Executivo português, comentou brevemente que as relações entre os países amigos e aliados se baseiam no "respeito escrupuloso", de acordo com as regras de soberania de cada Estado.

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