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Michel Temer deve trocar 17 ministros, diz Romero Jucá

O senador peemedebista afirmou que a demissão de Bruno Araújo do Ministério das Cidades antecipou a discussão da reforma ministerial

Temer: o presidente deverá trocar 17 dos 28 ministros (Beto Barata/PR/Divulgação/Divulgação)

Temer: o presidente deverá trocar 17 dos 28 ministros (Beto Barata/PR/Divulgação/Divulgação)

AB

Agência Brasil

Publicado em 14 de novembro de 2017 às 17h30.

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse hoje (14), pelo Twitter, que o pedido de demissão de Bruno Araújo do Ministério das Cidades acabou por "precipitar" o debate sobre a reforma ministerial dentro do governo.

De acordo com Jucá, o presidente Michel Temer deverá trocar 17 dos 28 ministros.

"A saída do ministro da Cidades precipita a discussão da reforma ministerial, tendo em vista que há ministério vago. Temer está avaliando e discutindo como vai fazer. Será uma reforma ampla, 17 ministérios vagos no prazo que o presidente determinar. Ele quem vai definir o ritmo", publicou o senador em sua conta no Twitter.

Saída

O ministro das Cidades, Bruno Araújo, entregou o cargo hoje (13) ao presidente Michel Temer. Em carta entregue ao presidente, Araújo agradece a confiança durante seu período à frente da pasta e diz que não há mais apoio dentro do seu partido, o PSDB, para se manter no cargo.

"Agradeço a confiança do meu partido, no qual exerci toda a minha vida pública, e já não há mais nele apoio no tamanho que permita seguir essa tarefa", afirmou.

No documento, Araújo elenca algumas ações do ministério durante sua gestão e encerra com um elogio ao governo Temer.

"Tenho a convicção, Sr. Presidente, que a serenidade da história vai reconhecer no seu governo resultados profundamente positivos para a sociedade brasileira. Receba minha exoneração e meus agradecimentos", finalizou Araújo, na carta, cuja autenticidade foi confirmada por sua assessoria.

Araújo é deputado federal pelo PSDB de Pernambuco e assumiu o ministério em maio do ano passado. Ele participou da criação de programas como o Avançar e o Cartão Reforma.

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