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Meu governo não está envolvido em corrupção, afirma Dilma

De acordo com Dilma, o escândalo da Petrobras não é do seu governo, mas dos envolvidos que praticaram crimes


	Dilma Rousseff: de acordo com ela, o escândalo da Petrobras não é do seu governo, mas dos envolvidos que praticaram crimes
 (Handout / Getty Images)

Dilma Rousseff: de acordo com ela, o escândalo da Petrobras não é do seu governo, mas dos envolvidos que praticaram crimes (Handout / Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2015 às 08h08.

Helsinki - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira, 20, que seu governo "não está envolvido em nenhum escândalo de corrupção".

A declaração foi feita instantes depois de ela afirmar que não comentaria "as palavras" do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que na segunda-feira acusou o governo brasileiro de estar envolvido "no maior escândalo de corrupção do mundo".

Dilma concedia entrevista coletiva ao lado do presidente da Finlândia, Sauli Niinistö, quando foi questionada sobre a acusação feita por Cunha na véspera, em Brasília.

"Primeiro, não vou comentar as palavras do presidente da Câmara", afirmou a presidente. "Segundo, o meu governo não está envolvido em nenhum escândalo de corrupção. Não é o meu governo que está sendo acusado", argumentou.

De acordo com Dilma, o escândalo da Petrobras não é do seu governo, mas dos envolvidos que praticaram crimes.

"As pessoas que estão envolvidas estão presas, e não é a empresa Petrobras que está envolvida no escândalo. São pessoas que praticaram corrupção, e elas estão presas", sustentou.

Dilma afirmou ainda que está retomando a governabilidade. "Nós estamos reconstituindo a base política de sustentação do governo. E é absolutamente garantido que nós vamos ultrapassar essa crise", disse a presidente, que hoje deve enfrentar um novo pedido de abertura de processo e impeachment na Câmara.

Dilma garantiu, ainda, que seu governo não está inviabilizado, apesar da ação da oposição. "Eu acredito que o objetivo da oposição pode ser inviabilizar a ação do governo", afirmou. "Mas a ação do governo não será inviabilizada pela oposição, faça ela quantos pedidos de impeachment fizer."

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