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Metroviários do Rio aceitam acordo e desistem de greve

Categoria aceitou o reajuste de 8% nos salários, além do aumento do piso salarial de 14,65%


	Passageiros em metrô do Rio de Janeiro
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Passageiros em metrô do Rio de Janeiro (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2014 às 23h17.

Rio - Metroviários reunidos em assembleia decidiram há pouco aceitar a proposta da empresa Metrô Rio e desistiram de entrar em greve. A categoria aceitou o reajuste de 8% nos salários, além do aumento do piso salarial de 14,65% (o valor passa de R$ 750 para R$ 860). Também haverá aumento do tíquete refeição, cesta básica, entre outros benefícios.

Cerca de 300 metroviários participaram da assembleia, mas somente 104 sindicalizados puderam votar. A decisão foi apertada - 56 votaram contra a greve, 48 a favor.

Os metroviários ameaçavam parar às vésperas da Copa. O serviço é parte fundamental para o transporte de torcedores para o Maracanã - há três estações no entorno do estádio (Maracanã, São Cristóvão e São Francisco Xavier).

A última greve dos metroviários do Rio ocorreu em 25 de maio de 2000, quando 95% dos 1.600 funcionários aderiram à paralisação de 24 horas. Na ocasião o serviço transportava 400 mil pessoas diariamente.

A greve provocou engarrafamento em toda a cidade. A Justiça do Trabalho determinou que a greve fosse suspensa à tarde. Os trens da linha 2 deixaram de circular, por causa de uma pane na subestação da Carioca. À época, a administração do Metrô acusou os grevistas de sabotagem.

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