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Metrô, trens e ônibus de São Paulo confirmam adesão à greve do dia 14

Bancários e trabalhadores da educação também devem aderir à paralisação em protesto contra a proposta de reforma da Previdência do governo Bolsonaro

Greve geral: paralisação de trabalhadores em todo o país está marcada para sexta-feira, dia 14, em protesto contra a proposta da reforma da Previdência (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Greve geral: paralisação de trabalhadores em todo o país está marcada para sexta-feira, dia 14, em protesto contra a proposta da reforma da Previdência (Rovena Rosa/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2019 às 13h33.

Última atualização em 13 de junho de 2019 às 14h43.

São Paulo — Em protesto contra a proposta da reforma da Previdência, sindicatos e centrais sindicais de todo o Brasil estão convocando a população para uma greve geral a partir da 0 hora da próxima sexta-feira (14) com duração prevista de 24 horas.

Trabalhadores do sistema público de transporte urbano de São Paulo confirmaram a adesão à paralisação. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) reforçou em plenária, na noite de segunda-feira (10), a participação dos trabalhadores dos sistemas rodoviário, metroviário e ferroviário de Grande São Paulo, da Baixada Santista e de outras cidades do interior do estado.

De acordo com nota da CUT, a greve é contra o projeto da reforma da Previdência e os cortes na educação do governo de Jair Bolsonaro (PSL) e por mais empregos.

A paralisação foi acordada por trabalhadores de sindicatos, federações e confederações do ramo de transporte filiados às centrais sindicais CUT, Força Sindical, Nova Central, CTB, Intersindical, CSP-Conlutas, CGTB, CSB e UGT.

“A unidade entre as categorias do setor tem sido fundamental para garantir ampla paralisação no dia 14 e barrar a reforma da Previdência de Bolsonaro. Vamos deixar as ruas do país vazias. Será o dia em que a terra parou”, disse Wagner Menezes, dirigente da CUT São Paulo e diretor de Organização da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL-CUT), em nota da entidade.

O Sindicato dos Metroviários de São Paulo, que aprovou no último dia 6 a participação da categoria na greve, tem assembleia agendada para quinta-feira (13) às 18h30, para a organização do ato que acompanha a greve.

O plano do sindicato é paralisar as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata do Metrô de São Paulo. As linhas 4-Amarela e 5-Lilás são privadas e não está confirmado se vão parar também ou não.

Os sindicatos dos ferroviários, da Sorocabana e da Central do Brasil também confirmaram paralisação no dia 14. as linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade dos trens metropolitanos de São Paulo serão atingidas, assim com linhas no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.

Educação

O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) também confirma participação. Em nota, a entidade diz que os trabalhadores de escolas vão parar e que a orientação é convocar os comitês e realizar atos regionais.

Em São Paulo, está marcado um ato estadual no Largo da Batata, zona Oeste da cidade, às 16 horas.

A Apeoesp diz que a manifestação contra a reforma da Previdência se combina com a defesa da educação e com reivindicações específicas da categoria.

Bancos

Na noite desta terça-feira, o Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região realiza, a partir das 19h, assembleia geral para decidir sobre a adesão da categoria à greve do dia 14.

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