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Metrô define local de estação polêmica em Higienópolis

A parada metroviária foi batizada de Angélica-Pacaembu e ficará na Rua Sergipe, entre a Ceará e a Bahia

Haverá três saídas para a nova estação: uma na Rua Bahia, outra para o Pacaembu, e a terceira para a FAAP (Milton Jung CBNSP/Flickr)

Haverá três saídas para a nova estação: uma na Rua Bahia, outra para o Pacaembu, e a terceira para a FAAP (Milton Jung CBNSP/Flickr)

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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2011 às 08h54.

São Paulo - A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) definiu o local exato onde pretende construir a polêmica estação da Linha 6-Laranja em Higienópolis, região central da capital paulista. A parada foi batizada de Angélica-Pacaembu e ficará na Rua Sergipe, entre a Ceará e a Bahia. Haverá três saídas: uma na Rua Bahia, outra para o Pacaembu, e a terceira para a Fundação Armando Álvares Penteado (Faap).

A reportagem teve acesso às informações presentes em um parecer técnico do Metrô que foi concluído nesta semana. A nova parada já consta no projeto básico da Linha 6-Laranja, previsto para ser concluído em outubro.

A Estação Angélica-Pacaembu será toda subterrânea. Uma das saídas será na Rua Sergipe, na esquina com a Rua Bahia, em Higienópolis. Estará a uma quadra (cerca de 170 metros) da Avenida Angélica, onde seria localizada inicialmente a estação. Em maio, o Metrô anunciou a mudança e foi criada uma polêmica, pois se levantou a hipótese de que a alteração seria para agradar os moradores. A companhia diz que a decisão foi técnica.

As outras duas saídas estarão na parte "de baixo" da região. Como há um desnível de cerca de 30 metros, um túnel praticamente no mesmo nível da plataforma vai permitir que os usuários saiam na região perto do Estádio do Pacaembu e da Faap.

Discreto

Após as polêmicas, o Metrô também decidiu que o projeto arquitetônico da nova parada será mais simples. Inicialmente, ela ocuparia uma área onde há um supermercado, uma loja e um edifício na Avenida Angélica. Agora, as três saídas previstas serão pontos discretos, com totens indicativos, mas sem grandes estruturas. "Serão pequenos pontos de acesso, uma forma de economizar no custo da obra, que já vai ser mais cara do que outras linhas, pois estará muito profunda", diz o diretor de Planejamento do Metrô, Mauro Biazotti.

Os cálculos finais do Metrô apontam que a Estação Angélica-Pacaembu vai receber 29.090 usuários por dia - um aumento de 32% na demanda, em comparação com a antiga localização da estação, na Avenida Angélica. Os números são usados pela companhia para reforçar a versão de que a mudança no local da estação foi decidida apenas tecnicamente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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