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Metrô de SP precisa crescer para cidade ser líder global

Secretário de Desenvolvimento Urbano da capital paulista reconhece que rede do metrô precisará crescer muito para cidade conquistar protagonismo mundial

Com 7 quilômetros de metrô para cada milhão de habitantes, São Paulo está muito atrás de Paris, onde são 100 quilômetros, segundo Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Wikimedia Commons)

Com 7 quilômetros de metrô para cada milhão de habitantes, São Paulo está muito atrás de Paris, onde são 100 quilômetros, segundo Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2012 às 14h44.

São Paulo - O secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano de São Paulo, Miguel Bucalem, disse hoje que a rede de metrô de cidade precisará crescer muito para a cidade conquistar o papel de protagonista global. “Nós transportamos muitas pessoas por dia, porque a taxa de ocupação é muito alta. Mas se considerarmos os quilômetros da rede por milhão de habitantes, é baixo”, reconheceu em evento de infraestrutura urbana realizado pelo Citi e pelo Financial Times.

São Paulo tem 7 quilômetros de metrô para cada milhão de habitantes. Em Paris, são 100.

De acordo com o secretário, o principal desafio de investimento de infraestrutura da cidade é o metrô, que muitos especialistas em tráfego consideram uma solução de alto custo e de conclusão demorada. Por isso, os planos do governo se concentram em adensar a cidade onde já há infraestrutura básica e mobilidade. A região ao redor da orla ferroviária das linhas 7,8 e 10 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) - Lapa-Brás e Mooca-Vila Carioca - poderá receber 500 mil novos moradores no longo prazo. “Nos próximos 20 ou 30 anos”, afirmou o secretário.

A Prefeitura trabalha com três prioridades para garantir aos paulistanos uma cidade com melhor qualidade de vida no futuro. “Uma, a expansão vigorosa da rede (de transporte público); outra, abrigar o crescimento da cidade num padrão mais sustentável e nas áreas que já tem ou terão infraestrutura. Além disso, levar emprego para áreas mais periféricas, incentivando a criação de novos polos”, disse o secretário. 

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