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Metalúrgicos da GM em São José fazem passeata

Atualmente, cerca de 800 trabalhadores da montadora se encontram em lay-off desde agosto


	Entrada da GM em São José dos Campos: a ameaça, desde o final do ano passado, era de que a montadora demitisse 1,8 mil trabalhadores.
 (Roosevelt Cassio/Reuters)

Entrada da GM em São José dos Campos: a ameaça, desde o final do ano passado, era de que a montadora demitisse 1,8 mil trabalhadores. (Roosevelt Cassio/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2013 às 14h09.

São Paulo - Os metalúrgicos da General Motors de São José dos Campos (SP) realizaram passeata na manhã desta quinta-feira em defesa dos empregos de cerca de 1,5 mil trabalhadores a partir de 26 de janeiro. Em assembleia, os funcionários também aprovaram a realização de uma manifestação em frente à fábrica da montadora nesta sexta-feira (18) na entrada do primeiro turno de trabalho.

A concentração dos trabalhadores amanhã acontecerá às 5h30, em forma de assembleia, antes da reunião entre GM e sindicato, que terá participação de representantes dos ministérios do Trabalho e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

A passeata de hoje começou no Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região e terminou na Associação Comercial e Industrial (ACI) da cidade. De acordo com o sindicato, a intenção da passeata foi pressionar a ACI para que se posicione contra as demissões. O diretor da entidade, Felipe Cury, recebeu uma comissão do sindicato e de funcionários da GM que estão em lay-off.

O sindicato pretende conseguir encontro com a presidente Dilma Rousseff na próxima semana para pedir medidas efetivas contra as demissões.

Atualmente, cerca de 800 trabalhadores da montadora se encontram em lay-off desde agosto. A ameaça, desde o final do ano passado, era de que a montadora demitisse 1,8 mil trabalhadores, incluindo os que estavam com contrato suspenso. Em dezembro, a montadora estendeu o lay-off até 26 de janeiro e decidiu manter a produção do veículo Classic em São José dos Campos até a mesma data. Desde então, cerca de 300 funcionários já aderiram ao Plano de Demissão voluntária (PDV), de acordo com o sindicato.

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