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Meta é reduzir em 3 anos 3% das perdas de água, diz Alckmin

Governador prometeu ainda antecipar obras de infraestrutura para uma eventual captação do 4º volume morto do Sistema Cantareira


	Alckmin: governador classificou a Sabesp "como a melhor empresa do Brasil" no controle de perdas
 (José Luís da Conceição/Divulgação/Governo de São Paulo)

Alckmin: governador classificou a Sabesp "como a melhor empresa do Brasil" no controle de perdas (José Luís da Conceição/Divulgação/Governo de São Paulo)

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Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2015 às 16h59.

São Paulo - O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse nesta quinta-feira que a meta do governo é reduzir em até três anos 3% das perdas de água pelo caminho entre os reservatórios até as torneiras.

O objetivo, segundo o tucano, é fazer o índice atual baixar de 19% para 16%.

Alckmin elogiou os trabalhos da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), classificada por ele "como a melhor empresa do Brasil" no controle de perdas.

"A Sabesp é a melhor empresa é a melhor empresa do Brasil sob ponto de vista de perdas. A Itália perde 29% de água, a França perde 26%, a Inglaterra perde 20%. O Brasil perde 35,8%. A Sabesp perde 19%", disse Alckmin, ao anunciar medidas de segurança para o carnaval, em evento promovido a um bairro próximo a Diadema, na grande São Paulo.

"A nossa meta agora é ir para 16%, no máximo em 2, ou 3 anos, que é um investimento muito forte. Por isso que a válvula redutora de pressão é eficaz. Quando se reduz a pressão à noite, você reduz a perda. São as chamadas perdas invisíveis".

A redução da pressão gera, de acordo com o governador, uma economia da ordem de 5,3 metros cúbicos por segundo.

Alckmin prometeu ainda antecipar obras de infraestrutura para uma eventual captação do 4º volume morto do Sistema Cantareira - cerca de 40 milhões de metros cúbicos de água, pelas contas do governo, localizados abaixo no nível normal de captação.

O Cantareira opera atualmente com 6,7% de sua capacidade, já contabilizando a segunda cota do volume morto.

"Desses 40 milhões, em torno da metade não precisa de obra nenhuma para a retirada. A outra metade, (são necessárias) pequenas obras de engenharia. Mesmo que não use, nós vamos evitar ao máximo usar até a terceira reserva (volume morto). É bom você ter obras feitas, preparadas", afirmou o governador, que não precisou quando vai começar a executar as obras que mencionou.

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