O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim: segundo o presidente da EPE, o etanol será muito importante para o cumprimento da meta, assim como as novas fontes renováveis (eólica, biomassa e solar) (José Cruz/ABr)
Da Redação
Publicado em 23 de outubro de 2015 às 12h56.
Rio - A meta de redução de emissão de gases que provocam o efeito estufa firmada pelo Brasil é "ousada, mas factível", disse nesta sexta-feira, 23, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim.
No fim de setembro, a presidente da República, Dilma Rousseff, anunciou que as emissões do País cairão 37% até 2025 e 43% até 2030, tendo como base os valores de 2005.
"A meta foi muito bem aceita internacionalmente, o que coloca o Brasil como protagonista internacional na Conferência de Paris", afirmou Tolmasquim, em referência à 21ª Conferência do Clima (COP 21), que acontece em dezembro deste ano na capital francesa. "Então, é uma meta super ousada, mas é factível. Dá para atingir."
Segundo o presidente da EPE, o etanol será muito importante para o cumprimento da meta, assim como as novas fontes renováveis (eólica, biomassa e solar).
O País firmou o compromisso de gerar 23% da energia elétrica a partir dessas novas fontes em 2030, mais que o dobro da fatia atual (9,5% em 2014).