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Mesmo com proibição do TJ, motoristas vão parar ônibus em SP

Sindicato dos condutores e cobradores afirmou que não vai acatar decisão e que vai manter greve de ônibus da meia noite às 8 horas de amanhã

Ponto de ônibus em São Paulo (Fernando Moraes/VEJA)

Ponto de ônibus em São Paulo (Fernando Moraes/VEJA)

Bárbara Ferreira Santos

Bárbara Ferreira Santos

Publicado em 14 de março de 2017 às 18h25.

São Paulo -- Mesmo após a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo proibindo a paralisação de motoristas de ônibus e cobradores durante a greve geral na capital paulista, o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo afirmou que vai manter a suspensão dos serviços na manhã de amanhã, dia 15 de março. 

Segundo a assessoria de imprensa do sindicato, a categoria não vai acatar a decisão do TJ porque acredita que o Tribunal Regional do Trabalho é que seria a corte adequada para julgar esse caso. Além disso, o sindicato afirma que não foi comunicado oficialmente da decisão da Justiça paulista.

O sindicato afirma ainda que vai parar os ônibus da capital entre a meia noite e as 8 horas da manhã de amanhã em apoio à greve geral contra as reformas da previdência e trabalhista do governo Michel Temer (PMDB).

Além dos ônibus, cinco linhas do Metrô devem ficar paradas na capital amanhã durante o dia todo, segundo o sindicato dos metroviários de São Paulo. O governador Geraldo Alckmin afirmou que entrou na Justiça para tentar barrar a greve do setor, mas nenhuma decisão havia sido comunicada até as 18 horas desta terça-feira.

Já o sindicato dos ferroviários informou que vai manter o funcionamento normal dos trens da CPTM amanhã no estado.

 

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