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Mesmo com multa, 19% gastam mais água

A sobretaxa é de 40% sobre o total da tarifa para aumento de consumo de até 20% da média


	Água saindo da torneira: a companhia diz que houve adesão de 81% dos clientes ao programa de bônus, dos quais 71% foram beneficiados
 (Fuse/Thinkstock)

Água saindo da torneira: a companhia diz que houve adesão de 81% dos clientes ao programa de bônus, dos quais 71% foram beneficiados (Fuse/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2015 às 09h32.

São Paulo - Mesmo com a aplicação de multa, 19% dos consumidores aumentaram o consumo de água em fevereiro, segundo a Sabesp.

A sobretaxa, que entrou em vigor em janeiro e passou a valer nas contas de fevereiro, leva em consideração o consumo mensal que ultrapassa a média do período entre fevereiro de 2013 e janeiro de 2014.

A sobretaxa é de 40% sobre o total da tarifa para aumento de consumo de até 20% da média.

O acréscimo sobe para 100% se o consumo for superior a 20%.

Segundo a Sabesp, dos clientes que ultrapassaram a meta de consumo de água, 7% gastaram menos de 10 metros cúbicos e não "foram enquadrados".

No programa de bônus, que completou um ano também no mês passado, a companhia diz que houve adesão de 81% dos clientes, dos quais 71% ganharam o bônus.

A faixa de 30%, oferecida para redução de consumo maior do que 20%, foi atingida por 60% dos consumidores.

Coordenadora da Rede das Águas da ONG SOS Mata Atlântica, Malu Ribeiro disse que os dados de aumento de consumo de água são preocupantes.

"Está grande. As pessoas, infelizmente, têm achado que, porque está chovendo, a situação voltou ao normal. É uma falsa sensação de conforto."

Malu diz ainda que o número pode ter relação com o fim do período de festas e de férias.

"Tem de ver se as pessoas realmente aumentaram o consumo ou se estavam de férias e voltaram para casa. Pode ser uma tendência de ter relaxado (por causa das chuvas), pode ser um problema técnico de medição, como o ar no hidrômetro, ou a economia mascarada por causa das férias. É período atípico."

A coordenadora afirma ainda que é preciso manter os hábitos de economia.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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