São Paulo - Após dia de chuva, o volume do Sistema Cantareira, que abastece cerca de 5,4 milhões de pessoas na Grande São Paulo, ficou estável. O nível do manancial nesta terça-feira, 19, está em 19,7% e é o terceiro dia de estabilidade do sistema.
É o que mostra balanço diário divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo.
O índice tradicionalmente divulgado pela Sabesp considera conta duas cotas de volume morto, de 182,5 bilhões de litros de água e de 105 bilhões de litros, adicionadas no ano passado.
De acordo com o segundo o cálculo negativo do sistema, o Cantareira também é estável e permanece -9,6%.
No terceiro conceito, o manancial opera com 15,3% da capacidade, mesmo índice do dia anterior. Esse cálculo divide o volume armazenado no Cantareira pelo volume total (volume útil mais duas cotas de volume morto).
No período, houve 8,9 milímetros de chuva, o que elevou a pluviometria acumulada para o mês para pouco mais da metade do esperado em maio - 44,6 mm, ante uma média de 78,2 mm.
Outros mananciais
Três sistemas registraram melhora no período. O Guarapiranga, que abastece cerca de 5,8 milhões de pessoas, cresceu 0,3 ponto porcentual e agora tem 82,4% de sua capacidade. Alto Cotia (68,6%) e Rio Claro (56,2%) também registraram aumento de volume.
Rio Grande ficou estável em 96,3% só o sistema Alto Tietê teve queda de 0,1 ponto, e agora opera com 23,2%.
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1. Uma conta preocupante
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1/28 (Thinkstock)
São Paulo - Você já parou para pensar em quanta
água se perde no caminho entre a estação de tratamento e a torneira da sua casa? Não é pouca coisa. De cada 100 litros de água coletada e tratada, em média, apenas 67 litros chegam são e salvos. Os outros 37% se perdem no caminho, junto com o dinheiro investido no sanemaneto básico. O prejuízo financeiro com as perdas de água em todo o Brasil atinge nada menos do que R$ 8 bilhões ao ano, segundo estudo do Instituto Trata Brasil, feito com base nos dados mais recentes do Minsitéiro das Cidades, relativos a 2013. É uma perda inadmissível, tanto para um recurso tão precioso e cada vez mais escasso como a água, quanto para um setor que ainda
caminha a passos lentos para garantir rede de esgoto e água encanada para todos os brasileiros. Ligações clandestinas, infraestrutura desgastada, vazamentos, obras mal executadas ou medições incorretas no consumo de água são as principais causas da perda de faturamento das empresas operadoras, sejam públicas ou privadas. Pelos cálculos da ONG, todo o volume perdido em 2013 equivale a 6,5 vezes a capacidade do Sistema Cantareira (sem considerar as reservas técnicas). Conforme a pesquisa, as perdas de água representam um entrave para a expansão das redes de distribuição do saneamento além de aumentar a pressão sobre os recursos naturais, agravando quadros de escassez hídrica, já que mais água precisa ser retirada da natureza. Segundo o estudo, se em cinco anos houvesse uma queda de 15% nas perdas de faturamento no
Brasil, os ganhos totais acumulados em relação ao ano inicial seriam da ordem de R$3,85 bilhões. O estudo traz os dados de perdas das
100 maiores cidades do país, onde estão 81 milhões de pessoas, 40% da população do Brasil. A média de perdas na distribuição nas 100 cidades foi de 42,04%, maior que a média nacional. Veja nas fotos as 30 cidades que mais perdem água (na distribuição) e dinheiro (perdas de faturamento) no País.
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2. 1. Macapá
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2/28 (Antonio Milena/Veja)
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3. 3. Porto Velho
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3/28 (Wilson Dias/Abr)
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4. 4. Paulista
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4/28 (Wagner de Lima/ Wikimedia Commons)
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5. 5. Cuiabá
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5/28 (Divulgação/ Embratur)
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6. 6. São Luis
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6/28 (Wikimedia Commons)
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7. 7. Várzea Grande
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7/28 (Matheus Hidalgo/Wikimedia Commons)
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8. 8. Maceió
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8/28 (Wikimedia Commons)
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9. 9. Mossoró
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9/28 (Wikimedia Commons)
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10. 10. Rio Branco
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10/28 (Embratur/Fotos Públicas)
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11. 12. Olinda
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11/28 (Prefeitura de Olinda/Wikimedia Commons)
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12. 13. Mogi das Cruzes
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12/28 (Wikimedia Commons)
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13. 14. Natal
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13/28 (Camilla Veras Mota/Viagem e Turismo)
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14. 15. Aracaju
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14/28 (FRANCO HOFFCHNEIDER/ Guia Quatro Rodas)
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15. 16. Boa Vista
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15/28 (Tiago Orihuela/ Prefeitura Boa Vista)
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16. 17. Cariacica
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16/28 (Lucas Calazans/ Divulgação/Perfil do Facebook de Cariacica)
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17. 18. Teresina
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17/28 (Wikimedia Commons)
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18. 19. Canoas
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18/28 (Divulgação/Prefeitura de Canoas)
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19. 20. Salvador
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19/28 (Mario Tama/Getty Images)
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20. 22. Osasco
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20/28 (Chadner/ Wikimedia Commons)
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21. 23. Itaquaquecetuba
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21/28 (Divulgação/Prefeitura de Itaquaquecetuba)
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22. 24. Ribeirão das Neves
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22/28 (Divulgação/Facebook/Prefeitura de Ribeirão das Neves (MG))
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23. 25. São Vicente
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23/28 (Wikimedia Commons/Fabio Luiz)
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24. 26. Guarujá
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24/28 (Priscila Zambotto/Viagem e Turismo)
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25. 27. Belém
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25/28 (Divulgação/Embratur)
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26. 28. Recife
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26/28 (REUTERS/Paulo Whitaker)
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27. 29. Caruaru
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27/28 (Facebook/Divulgação/ Prefeitura de Caruaru)
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28. 30. Governador Valadares
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28/28 (Picasa Web/Wikimedia Commons)