Brasil

Mercosul e UE podem fechar acordo em 2011

Faltam quatro rodadas de discussões, uma das quais em Brasília, já no mês que vem

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2010 às 15h27.

São Paulo - As negociações entre o Mercosul e a União Europeia (UE) para a criação da maior área de livre comércio do mundo podem ser concluídas até julho do ano que vem. Não foi estabelecida uma meta formal, mas os diplomatas fixaram um cronograma para o processo, que terminaria no fim do primeiro semestre de 2011. Estão marcadas mais quatro rodadas de discussões: no fim de novembro em Brasília, em março em Bruxelas, em abril e maio em Assunção e, finalmente, em junho e julho em Bruxelas. É a primeira vez que os diplomatas fecham esse tipo de compromisso desde a retomada do processo.

"É um sinal claro de que os dois lados querem avançar", disse o principal negociador brasileiro, embaixador Evandro Didonet. Ele participou de uma maratona de cinco dias de reuniões com os europeus, que terminou ontem em Bruxelas. Nessa etapa, os diplomatas definem as bases do acordo, que incluem temas como regras de origem dos produtos, salvaguardas para proteger os mercados e prazos em que as tarifas de importação serão eliminadas. A barganha, com troca de ofertas, só deve começar no ano que vem.

As negociações entre Mercosul e UE foram lançadas em 1999, mas interrompidas em 2004, quando os blocos estiveram perto de um acordo. A resistência de europeus e argentinos em abrir seus mercados agrícola e industrial, respectivamente, levaram a um impasse. Com as negociações da Rodada Doha, da Organização Mundial de Comércio (OMC), paralisadas e a maior necessidade europeia de exportar para sair da crise, as negociações foram retomadas em maio deste ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:acordos-empresariaisComércioComércio exteriorMercosul

Mais de Brasil

Banco Central comunica vazamento de dados de 150 chaves Pix cadastradas na Shopee

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio

Bruno Reis tem 63,3% e Geraldo Júnior, 10,7%, em Salvador, aponta pesquisa Futura

Em meio a concessões e de olho em receita, CPTM vai oferecer serviços para empresas