Ceagesp: grevistas propuseram reajuste salarial de 11,38%, mas contraprosposta foi de 6,38% (Fernando Moraes/VEJA)
Da Redação
Publicado em 12 de agosto de 2014 às 10h44.
São Paulo - Apesar da greve de cerca de 700 funcionários da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), na avenida Doutor Gastão Vidigal, Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo, que começou à meia-noite desta terça-feira, 12, o mercado funciona normalmente nesta manhã.
Apenas os setores de fiscalização, segurança, manutenção, administração e controle de qualidade na capital e no interior estão parados.
"A greve atinge todas as centrais de abastecimento de São Paulo", afirma Antônio Paulo Fernandes, secretário-geral do Sindicato dos Empregados em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado de São Paulo (Sindbast). Dentro da Ceagesp, no entanto, vários comerciantes afirmam que nem sabiam da paralisação.
Um carro de som está parado na frente da Sindbast, ao lado do portão 7, e avisa da paralisação aos funcionários que estão chegando. Mesmo assim, os que optaram por trabalhar não são impedidos.
Uma mesa-redonda com representantes da Ceagesp e do Sindbast está marcada para as 9h30, na Delegacia Regional do Trabalho (DRT). Os grevistas haviam proposto reajuste salarial de 11,38%, mas receberam contraprosposta de 6,38%.
A categoria reivindica, ainda, melhorias no plano de cargos, além de aumento do valor da cesta básica para R$ 300 e de 30% para os vales refeição e alimentação.
As propostas da reunião desta terça-feira serão levadas para a assembleia que será realizada na quinta-feira, 14, às 10h.