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Mercadante defende "autonomia" de manifestações

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reconheceu nesta segunda-feira que o PT não é uma "cadeia de transmissão" do movimento social


	Mercadante: "o movimento social tem de ter independência", disse. "Na democracia, as pessoas têm direito de se manifestar. O que não pode ter é excesso, seja dos manifestantes, seja da polícia."
 (Elza Fiúza/ABr)

Mercadante: "o movimento social tem de ter independência", disse. "Na democracia, as pessoas têm direito de se manifestar. O que não pode ter é excesso, seja dos manifestantes, seja da polícia." (Elza Fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2013 às 18h41.

Brasília - O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reconheceu nesta segunda-feira que o PT não é uma "cadeia de transmissão" do movimento social. Ao comentar a onda de protestos nas grandes cidades, Mercadante defendeu a "autonomia" dos grupos que participam de manifestações.

"O movimento social tem de ter independência", disse. "Na democracia, as pessoas têm direito de se manifestar. O que não pode ter é excesso, seja dos manifestantes, seja da polícia."

Ele recorreu ao dramaturgo Nelson Rodrigues (1912-1980) e ao filósofo cubano José Martí (1853-1895) para comentar as manifestações no Rio e São Paulo e a vaia sofrida pela presidente Dilma Rousseff no Estádio Nacional Mané Garrincha, no sábado, 15, na abertura da Copa das Confederações.

"Nelson Rodrigues já dizia que no Maracanã se vaia até minuto de silêncio", disse. Mercadante evitou críticas ao prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) pela posição diante das manifestações. "José Martí dizia que mesmo com excessos é preciso amar a juventude."

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