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Menos de 15% dos jovens consideram muito bom morar em SP

A maioria (44%) concordou em parte e 7,3% discordaram totalmente com a pergunta "é bom morar em São Paulo?"


	Centro de São Paulo: os entrevistados demonstraram ter melhores expectativas sobre a cidade daqui a 30 anos
 (Germano Lüders/EXAME)

Centro de São Paulo: os entrevistados demonstraram ter melhores expectativas sobre a cidade daqui a 30 anos (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2014 às 12h16.

São Paulo - Menos de 15% dos jovens moradores de São Paulo consideram que é muito bom morar na cidade. O resultado é parte de um levantamento divulgado nesta quinta-feira, 3, pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fespsp). O estudo aponta o que o jovem pensa e espera de uma cidade como São Paulo.

A pesquisa buscou avaliar o posicionamento, atitude e expectativa do jovem em relação à cidade. Foram entrevistadas 409 pessoas de 15 a 29 anos de diferentes classes sociais e regiões da cidade.

Os entrevistados foram abordados no centro da capital. Dos entrevistados, 14,7% concordaram totalmente em relação à pergunta "é bom morar em São Paulo?". A maioria (44%) concordou em parte e 7,3% discordaram totalmente.

Os entrevistados, entretanto, demonstraram ter melhores expectativas sobre a cidade daqui a 30 anos. Cerca de um quinto dos jovens (20,5%) acreditam que será melhor morar em São Paulo em 2044. 28,4% concordaram em parte com a perspectiva de melhora e 16,1% discordaram totalmente.

O levantamento também mostrou que mais da metade dos jovens (56,2%) gostariam de se mudar para outras cidades nos próximos 10 anos. Os entrevistados opinaram sobre o preconceito na cidade, desigualdade entre homens e mulheres, transporte público e áreas de lazer.

"O estudo vai além do mero levantamento de dados socioeconômicos para a construção de um perfil médio do jovem paulistano. A pesquisa aponta quais políticas públicas para a cidade de São Paulo devem ser elaboradas pelos gestores públicos e privados para atender o cidadão nos próximos 30 anos", explica o sociólogo Paulo Silvino Ribeiro, supervisor da pesquisa.

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