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Menina de 11 anos morre baleada com tiro no peito no Rio

Moradores acusaram policiais militares de atirarem na jovem e fizeram manifestações pelo bairro da Triagem, na Zona Norte

Moradores bloquearam ruas do birro na Zona Norte como manifestação pela morte da menina (Reprodução/Facebook)

Moradores bloquearam ruas do birro na Zona Norte como manifestação pela morte da menina (Reprodução/Facebook)

AB

Agência Brasil

Publicado em 14 de fevereiro de 2019 às 17h51.

Uma menina de 11 anos morreu baleada nesta quinta-feira (14), com um tiro no peito, no bairro da Triagem, na zona norte do Rio de Janeiro. Segundo informações da Polícia Militar, ela foi socorrida por policiais militares e levada para o Hospital Salgado Filho, onde já chegou morta.

Em nota a Secretaria de Estado da Polícia Militar, divulgou que a informação foi passada pelo comandante do 3º Batalhão da Polícia Militar (Méier), tenente-coronel Luiz Octávio Lopes. Segundo o coronel, ao chegarem ao local os policiais viram pessoas carregando uma criança ferida. Na sequência, de acordo com a secretaria, a equipe prestou socorro à menina e a encaminhou para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, também zona norte da cidade.

Acusação

Moradores acusaram policiais militares pelo ferimento da menina e fizeram uma manifestação em ruas do bairro. Um ônibus chegou a ser queimado próximo ao local.

Na nota, a secretaria confirmou que um grupo de moradores tentou impedir o trânsito de veículos na região atirando objetos e lixo nas ruas, mas foram contidos pelos policiais. "A situação foi estabilizada e a circulação de veículos normalizada", informou a secretaria.

Varredura

Na nota, a secretaria informou que uma outra parte do grupo de policiais fez uma varredura na região e encontrou um homem baleado carregando uma mochila com entorpecentes e uma pistola calibre .380. Ele foi socorrido e levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Engenho Novo, na zona norte. Um outro homem, também baleado, foi socorrido e levado por moradores para uma unidade de saúde ainda desconhecida.

A Polícia Militar informou que "não havia operação policial na localidade e nenhum policial da unidade efetuou disparos de arma de fogo durante o episódio".

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