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Mendonça Filho, líder do DEM, nega blindagem a Eduardo Cunha

Mendonça negou blindagem a Cunha, disse que os oposicionistas já se manifestaram por meio de nota no último final de semana e avaliou que o texto já basta


	O líder do DEM na Câmara: o deputado defendeu ampla e total apuração das denúncias de que Cunha teria contas ocultas no exterior e ressaltou que ainda precisam receber as provas em poder da Procuradoria-Geral da República (PGR) "para que possam conhecer a verdade"
 (Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados)

O líder do DEM na Câmara: o deputado defendeu ampla e total apuração das denúncias de que Cunha teria contas ocultas no exterior e ressaltou que ainda precisam receber as provas em poder da Procuradoria-Geral da República (PGR) "para que possam conhecer a verdade" (Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2015 às 13h40.

Brasília - O líder do DEM na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho (PE), desconversou nesta quarta-feira, 14, sobre a reação tímida da oposição ao processo por quebra de decoro parlamentar proposto pelo PSOL e pela Rede Sustentabilidade no Conselho de Ética contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Mendonça negou blindagem ao peemedebista, disse que os oposicionistas já se manifestaram por meio de nota no último final de semana e avaliou que o texto já basta.

O deputado defendeu ampla e total apuração das denúncias de que Cunha teria contas ocultas no exterior e ressaltou que ainda precisam receber as provas em poder da Procuradoria-Geral da República (PGR) "para que possam conhecer a verdade". "Ninguém vai ser blindado por nenhum partido de oposição", declarou.

PSDB, PPS, PSB, Solidariedade e DEM divulgaram uma nota pedindo o afastamento do peemedebista logo após a revelação de que as contas na Suíça pagaram despesas pessoais de parentes de Cunha. Mendonça rechaçou a tese de que a mensagem divulgada tenha sido "jogo de cena".

"Nós já nos manifestamos por nota. A nossa manifestação foi pública, ampla e nessa direção: propondo o afastamento dele", afirmou o líder, num claro sinal de que não haverá cobranças públicas pela saída de Cunha do cargo.

Na terça-feira, 13, só parlamentares do PSOL e Rede defenderam no plenário o afastamento de Cunha e pediram o apoio dos colegas para o processo protocolado no Conselho de Ética. Governistas e oposicionistas silenciaram.

Mendonça disse que não há dependência da oposição - que busca o deferimento do pedido de impeachment contra Dilma - em relação ao peemedebista, mas espera que ele aja de forma "impessoal".

"Espero que ele cumpra seu dever constitucional, que cumpra com sua obrigação."

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