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Mendes: incluir provas da Odebrecht extrapola demanda da ação

A maioria dos ministros TSE já se manifestou a favor de excluir depoimentos de delatores da Odebrecht no julgamento da chapa Dilma-Temer

Gilmar Mendes: "Há evidente extrapolação da demanda", disse (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil/Agência Brasil)

Gilmar Mendes: "Há evidente extrapolação da demanda", disse (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 8 de junho de 2017 às 15h27.

Brasília - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, afirmou nesta quinta-feira que a inclusão de provas advindas de depoimentos de executivos da Odebrecht "extrapola" a demanda inicial da ação, que pede a cassação da chapa Dilma-Temer por abuso de poder político e econômico.

"Há evidente extrapolação da demanda", disse, ao retomar o julgamento da ação na tarde desta quinta-feira, argumentando que o a Justiça Eleitoral não pode gerar instabilidade.

"Não se pode admitir a alteração da causa de pedir", defendeu.

A maioria dos ministros TSE já se manifestou a favor de excluir depoimentos de delatores da Odebrecht no julgamento da chapa Dilma-Temer.

Em intervenções durante o intenso debate sobre o tema, na manhã desta quinta-feira, posicionaram-se a favor da exclusão quatro dos sete ministros do TSE: o presidente da corte, Gilmar Mendes, e os ministros Napoleão Nunes Maia, Admar Gonzaga e Tarcísio Vieira.

Sinalizaram a favor da manutenção dos depoimentos os ministros Luiz Fux e Rosa Weber, além, é claro, do relator, Herman Benjamin.

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