Brasil

MELHORES E MAIORES 50 anos: um ano turbulento para o setor aéreo

Em 2006, grave acidente e uma série de contratempos em terra foram marcantes para a aviação brasileira

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 2 de agosto de 2023 às 12h00.

Última atualização em 16 de agosto de 2023 às 18h50.

O setor aéreo brasileiro enfrentou uma série de turbulências, em 2006. A mais grave delas ocorreu em setembro, quando um Boeing-737 da Gol, do voo 1907, caiu no norte do Mato Grosso, após chocar-se no ar com um jato Legacy. O jato conseguiu pousar na Base Aérea da Serra do Cachimbo, no Pará, e seus ocupantes sobreviveram.

O Boeing da Gol, porém, caiu e as 154 pessoas que estavam a bordo morreram, em uma das maiores tragédias aéreas registradas no país.

Em outubro, controladores de voo de Brasília iniciaram uma operação-padrão, provocando atrasos nos aeroportos. A situação ficou mais grave no feriado de 2 de novembro, quando cerca de 600 voos atrasaram, irritando os passageiros. Em alguns aeroportos, houve tumulto e quebra-quebra.

O mês de dezembro de 2006 chegou com mais confusão nos aeroportos. O Centro de Controle de Brasília (Cindacta-1) sofre duas panes e os rádios param de funcionar. Todas as decolagens das regiões Centro-Oeste e Sudeste foram suspensas e o problema permaneceu durante todo o dia.

O ano ainda não tinha acabado e nova crise no setor aéreo, no dia 20 de dezembro. Desta vez, por uma série de fatores, como mau tempo e falhas de programação da TAM. No dia 23, 699 voos em todo o Brasil atrasaram, no mínimo, 1 hora.

Curiosamente, tantos problemas no setor aéreo ocorreram no mesmo ano em que foi celebrado o centenário da aviação.

Em 1906, o aviador brasileiro Alberto Santos-Dumont, a bordo do seu 14-Bis, realizou o primeiro voo homologado da história, em Paris, mostrando ao mundo que era possível voar em um aparelho mais pesado do que o ar. Alguns anos antes, os irmãos Wright, nos Estados Unidos, teriam feito proeza semelhante, mas não há registros e a polêmica sobre a paternidade da aviação permanece até hoje.

O prêmio MELHORES E MAIORES, naquele ano, ficou com os pés bem pegados no chão. A vencedora em 2006 foi a São Paulo Alpargatas S.A., tradicional empresa centenária do setor calçadista e detentora de marcas como Havaianas e Dupé, além das históricas Kichute e Conga.

Na América do Sul, os governos de esquerda se deram bem nas urnas. Em janeiro, os chilenos elegeram Michelle Bechelet, a primeira mulher a tornar-se presidente no país. Em outubro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi reeleito para mais um mandato no Brasil.

Acompanhe tudo sobre:Melhores e Maiores

Mais de Brasil

Alesp aprova proibição de celulares em escolas públicas e privadas de SP

Geração está aprendendo menos por causa do celular, diz autora do PL que proíbe aparelhos em escolas

Após cinco anos, Brasil recupera certificado de eliminação do sarampo

Bastidor: queda na popularidade pressiona Lula por reforma ministerial e “cavalo de pau do governo”