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Meirelles quer votar Previdência no máximo até o início de março

O ministro admitiu que se ela passar para agosto, por exemplo, quando já tiverem sido realizadas as convenções eleitorais, cai a possibilidade de aprovação

Meirelles: "Se pensarmos no limite, no exagero, em agosto. Tem chance de votar em agosto? Aí acho que não (Adriano Machado/Reuters)

Meirelles: "Se pensarmos no limite, no exagero, em agosto. Tem chance de votar em agosto? Aí acho que não (Adriano Machado/Reuters)

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Reuters

Publicado em 21 de dezembro de 2017 às 16h55.

Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quinta-feira que trabalha com o calendário objetivo de votar a reforma da Previdência em fevereiro, com uma tolerância para eventuais atrasos até o início de março, mas defendeu que quanto mais distante do processo eleitoral ocorrer a votação, melhor.

Segundo o ministro, a previsão de votação em fevereiro não é uma "linha tão preto no branco", mas admitiu que se ela passar para agosto, por exemplo, quando já tiverem sido realizadas as convenções eleitorais, cai a possibilidade de aprovação.

"É difícil dizer exatamente se não votar em fevereiro até quando pode votar...Normal que quanto mais distante do processo eleitoral, melhor", disse.

"Se pensarmos no limite, no exagero, em agosto. Tem chance de votar em agosto? Aí acho que não", afirmou.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) tem votação prevista para a semana do dia 19 de fevereiro na Câmara e o governo alimenta a expectativa de angariar mais votos até lá.

Para o ministro da Fazenda, "não há dúvida de que esse será um bom tempo para se discutir esse assunto e fazer um trabalho de esclarecimento com os parlamentares".

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