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Meirelles: Há um componente político-ideológico na greve dos caminhoneiros

Pré-candidato do MDB defendeu a criação um fundo de estabilização dos preços dos derivados do petróleo

Henrique Meirelles: "É inaceitável que, além dos problemas graves e reais dos preços do petróleo e derivados, haja um componente político-ideológico e empresarial nessa aliança de entidades" (Patricia Monteiro/Bloomberg)

Henrique Meirelles: "É inaceitável que, além dos problemas graves e reais dos preços do petróleo e derivados, haja um componente político-ideológico e empresarial nessa aliança de entidades" (Patricia Monteiro/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de maio de 2018 às 17h53.

Brasília - Pré-candidato do MDB ao Palácio do Planalto, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles defendeu a criação um fundo de estabilização dos preços dos derivados do petróleo que absorva eventuais oscilações das cotações internacionais.

Segundo ele, o fundo não deve ser estruturalmente deficitário a longo prazo porque pode capitalizar as variações para baixo dos preços do petróleo. A curto prazo, disse ele, a única alternativa é seguir o acordo feito pelo governo e as entidades mais representativas dos caminhoneiros.

Na avaliação do ex-ministro, há um componente político-ideológico no movimento dos caminhoneiros. "É inaceitável que, além dos problemas graves e reais dos preços do petróleo e derivados, haja um componente político-ideológico e empresarial nessa aliança de entidades politicamente engajadas com empresas transportadoras", disse.

Para resolver o problema definitivamente, Meirelles disse é que preciso reduzir as despesas federais e abrir espaço para diminuir os impostos, inclusive dos combustíveis. "No nível estadual, é preciso realizar uma reforma tributária visando a redução de impostos nos combustíveis", sugeriu. A criação do fundo estava sendo estudada pela área econômica do governo.

 

 

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