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Meirelles diz que não é necessário descolar sua imagem do governo Temer

Pré-candidato do MDB ao Planalto disse que não mostrará em campanha apenas sua atuação no governo Temer, mas também seu período como presidente do BC

Henrique Meirelles: "Basta mostrar tudo que fizemos. A população já se cansou de ouvir propostas fantasiosas, que não funcionam" (Ueslei Marcelino/Reuters)

Henrique Meirelles: "Basta mostrar tudo que fizemos. A população já se cansou de ouvir propostas fantasiosas, que não funcionam" (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de junho de 2018 às 18h06.

São Paulo - O ex-ministro da Fazenda e pré-candidato do MDB à Presidência, Henrique Meirelles, declarou nesta quarta-feira, 13, que para viabilizar uma candidatura pretende mostrar não apenas sua participação no governo do presidente Michel Temer na campanha eleitoral, mas também seu período como presidente do Banco Central nos governos do ex-presidente Lula. Ele ressaltou ainda que não é necessário descolar sua imagem do governo Temer.

"Temos uma história de sucesso a mostrar. No momento em que as pessoas tomam conhecimento do que foi feito não só nesses dois anos como ministro da Fazenda, mas também nos nossos oito anos como presidente do BC (...) temos confiança em um resultado favorável na eleição", disse Meirelles, que participou de um congresso de prefeitos organizado pela Federação Catarinense de Municípios (Fecam) em Florianópolis.

Perguntado se acreditava ser necessário descolar sua imagem do governo Temer, o ex-ministro respondeu que não. "Basta mostrar tudo que fizemos. A população já se cansou de ouvir propostas fantasiosas, que não funcionam. O governo brasileiro tem que refletir o que o povo espera, e população espera capacidade, competência", declarou.

Em meio à perspectiva de que a projeção do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano possa ser rebaixada por causa da greve dos caminhoneiros e do cenário eleitoral incerto, Meirelles admitiu que a melhora dos indicadores econômicos não se refletiu na economia. "Uma recessão brutal como essa, produto de vários anos, não se conserta do dia para a noite, mas o fato é que estamos na direção certa", disse.

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