Brasil

Meirelles diz não estar fazendo planos para eleições de 2018

O ministro da Fazenda afirmou que "não perde tempo pensando sobre o que fará daqui a seis meses, oito meses"

Meirelles: "A importante questão no momento é assegurar que o Brasil volte a crescer" (Adriano Machado/Reuters)

Meirelles: "A importante questão no momento é assegurar que o Brasil volte a crescer" (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de outubro de 2017 às 18h35.

São Paulo - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, voltou a afirmar que está com "concentração absoluta" em seu trabalho no Ministério e em ações para recuperar a atividade econômica do Brasil e que não está fazendo planos para as eleições presidenciais de 2018.

"Não perco meu tempo pensando sobre o que faria daqui a seis meses, oito meses. A importante questão no momento é assegurar que o Brasil volte a crescer."

O ministro foi perguntado se já teria contratado uma equipe para disputar as eleições em 2018, com nomes da Fundação Getulio Vargas (FGV), conforme noticiado pela imprensa.

Meirelles disse que a FGV presta serviços ao governo "há décadas" e que foi contratada "dentro de um projeto de longo prazo" do Ministério da Fazenda. "A FGV faz estudos diversos para a Fazenda, o Tesouro."

O governo pediu à FGV um estudo detalhado sobre a atividade econômica e a confiança dos agentes sobre o emprego e o crescimento, disse o ministro. Foi um estudo técnico, ressaltou ele, "dentro do trabalho que a Fundação faz há décadas para o governo".

Meirelles observou que é importante que cada um no governo cumpra sua missão na função atual, não ficando preocupado com outras coisas e projetos futuros. "Vamos cumprir a missão com responsabilidade, com eficácia."

Acompanhe tudo sobre:Henrique MeirellesMinistério da FazendaPolítica no BrasilPolíticos brasileiros

Mais de Brasil

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua

STF forma maioria para manter prisão de Robinho

Reforma Tributária: pedido de benefícios é normal, mas PEC vetou novos setores, diz Eurico Santi