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Médicos suspendem atendimento a planos de saúde no dia 25

Na data, estão previstos protestos contra o que a categoria chama de abusos praticados pelas operadoras na relação com médicos e com pacientes


	Médico: entre os itens reivindicados estão o reajuste de consultas e de procedimentos e o apoio ao Projeto de Lei 6.964/10, sobre contratualização e periodicidade de reajuste dos honorários pagos aos médicos.
 (Alex E. Proimos/Creative Commons)

Médico: entre os itens reivindicados estão o reajuste de consultas e de procedimentos e o apoio ao Projeto de Lei 6.964/10, sobre contratualização e periodicidade de reajuste dos honorários pagos aos médicos. (Alex E. Proimos/Creative Commons)

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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2013 às 12h45.

Brasília – Médicos em todo o país vão suspender o atendimento a pacientes com plano de saúde no próximo dia 25, quando será organizado o Dia Nacional de Alerta aos Planos de Saúde. A mobilização ocorre pelo terceiro ano consecutivo e conta com o apoio do Conselho Federal de Medicina (CFM), da Associação Médica Brasileira (AMB) e da Federação Nacional dos Médicos (Fenm).

Na data, estão previstos protestos em diversos estados contra o que a categoria chama de abusos praticados pelas operadoras na relação com médicos e com pacientes. O formato dos atos públicos (caminhadas, concentrações etc.) será definido em assembleias organizadas pelas comissões estaduais de honorários médicos, compostas pelas associações médicas, conselhos regionais de medicina, sindicatos médicos e sociedades estaduais de especialidades.

Entre os itens reivindicados pela categoria estão o reajuste de consultas e de procedimentos e o apoio ao Projeto de Lei 6.964/10, que trata da contratualização e da periodicidade de reajuste dos honorários pagos aos médicos.

A classe cobra ainda uma resposta da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) sobre as propostas de cláusulas obrigatórias a serem inseridas nos contratos entre médicos e planos de saúde, apresentadas pelos médicos em abril do ano passado.

“Em caso de suspensão temporária de atendimentos eletivos, os pacientes serão atendidos em nova data, que será informada. O protesto não atinge os casos de urgência e emergência. Para eles, o atendimento está assegurado”, informou o CFM, por meio de nota.

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