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Médicos fazem ato em SP contra planos de saúde

Mil balões brancos serão soltos na sede da Associação Paulista de Medicina para marcar o engajamento dos médicos, fisioterapeutas e dentistas em protesto


	Médicos fazem manifestação no Rio: mobilização inclui ainda a suspensão por um dia no atendimento de consultas aos pacientes vinculados aos planos de saúde
 (Tânia Rêgo/ABr)

Médicos fazem manifestação no Rio: mobilização inclui ainda a suspensão por um dia no atendimento de consultas aos pacientes vinculados aos planos de saúde (Tânia Rêgo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2014 às 11h02.

São Paulo - Mil balões brancos serão soltos hoje (7) às 11h, na sede da Associação Paulista de Medicina (APM), na Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, região central para marcar o engajamento dos médicos, fisioterapeutas e dentistas ao Dia Nacional de Protesto Contra os Planos de Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar.

Paralelamente ao ato, esses profissionais foram convidados a doar sangue.

A coleta ocorreria na própria APM, mas por motivos técnicos, segundo a entidade, os doadores estão sendo orientados a fazer a doação na Santa Casa de Misericórdia ou no Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

A mobilização inclui ainda a suspensão por um dia no atendimento de consultas aos pacientes vinculados aos planos de saúde.

Foram mantidos, contudo, os procedimentos cirúrgicos inadiáveis e encaminhamentos de casos de urgência. “A intenção não é prejudicar a população”, disse Florisval Meinão, presidente da APM .

Ele recomenda que consultas e cirurgias eletivas sejam remarcadas.

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), informou que as reivindicações são: o acesso pleno dos pacientes à assistência de qualidade, o fim das interferências das operadoras no exercício da medicina, além da valorização de honorários de consultas e procedimentos.

Em entrevista à Agência Brasil, Florisval Meinão contestou hoje (7) informações dadas, na sexta-feira (4), pela Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) , segundo a qual nos últimos cinco anos houve um reajuste de 50% nos honorários desses profissionais, acima da inflação acumulada no período de 31%.

“Não é bem assim. De fato tivemos negociações, mas com aumentos que não foram lineares e nem concedidos por todas as operadoras. Continuam defasados vários procedimentos como os cirúrgicos e o valor de uma consulta na cidade de São Paulo chega a R$ 70,00, enquanto no interior fica entre R$ 25,00 e R$ 30,00”, apontou ele.

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