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Médicos do Exército vão ajudar SP no combate à dengue

Serão fornecidos dez médicos para o combate específico contra a doença


	Dengue: segundo o prefeito, as residências representam 80% dos focos de dengue na capital
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Dengue: segundo o prefeito, as residências representam 80% dos focos de dengue na capital (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2015 às 11h01.

São Paulo - A Prefeitura de São Paulo vai receber ajuda de médicos do Exército para combater a dengue na capital paulista. A informação foi confirmada pelo prefeito Fernando Haddad (PT), em entrevista à Rádio Estadão na manhã desta quarta-feira, 22.

Há uma semana, a administração municipal já havia solicitado auxílio de 50 soldados para acompanhar equipes de saúde em visitas nas residências paulistanas.

"O Exército vai ceder dez médicos para o combate específico contra a dengue", informou Haddad.

Em nota, o Comando Militar do Sudeste afirmou que os profissionais devem atuar em unidades de pronto atendimento e que vai ceder para a Prefeitura 15 barracas para atendimento de urgência à população atingida pela dengue, devendo "a Secretaria Municipal de Saúde informar os locais da capital a serem apoiados".

Atualmente, a cidade dispõe de sete tendas da Prefeitura voltadas para pacientes com dengue.

A estimativa do município, segundo Haddad, é aumentar esse número para nove - tendo em vista que ainda falta um mês para o período crítico da doença passar.

Para Haddad, a principal atuação do Exército vai continuar sendo o acompanhamento nas casas dos moradores, especialmente nos bairros com maiores índices de violência, onde há resistência dos moradores em abrir a porta para os agentes.

Segundo o prefeito, as residências representam 80% dos focos de dengue na capital.

"A capital está totalmente cercada de epidemias. Há epidemia em Campinas, epidemia em Sorocaba, epidemia em Santos. Aqui não estamos em uma situação epidêmica, mas estamos lutando contra o tempo para evitar que chegue à capital", disse Haddad.

"Não sabemos se daqui a duas semanas estaremos nessa condição."

Dados mais recentes do Ministério da Saúde indicam que São Paulo registra 12 casos da doença por hora. No primeiro trimestre de 2015, a cidade atingiu o triplo de casos do ano passado: 8.063, ante 3.183 no mesmo período de 2014.

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