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Médicos de SP vão suspender atendimento a pacientes de planos

Medida obedece a um rodízio sequencial divulgado hoje; a suspensão deve prosseguir por tempo indeterminado até que as reivindicações sejam atendidas

 O atendimento de urgências e emergências será mantido (Antônio Milena/EXAME.com)

O atendimento de urgências e emergências será mantido (Antônio Milena/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2011 às 16h20.

São Paulo - Os médicos de São Paulo começam a partir do dia 1º de setembro a suspender o atendimento a pacientes de planos de saúde, obedecendo um rodízio sequencial divulgado hoje. Segundo a Associação Paulista de Medicina (APM), as primeiras especialidades médicas a interromperem o atendimento são ginecologia e obstetrícia, otorrinolaringologia, pediatria, pneumologia, cirurgia plástica e anestesiologia.

A suspensão dos atendimentos é uma forma de protestar contra os baixos honorários e as interferências abusivas que impossibilitam a adequada assistência aos cidadãos, segundo os médicos. A suspensão deve prosseguir por tempo indeterminado até que as reivindicações sejam atendidas. O atendimento de urgências e emergências será mantido.

Os anestesiologistas terão papel diferenciado no movimento e darão apoio a todas as especialidades cirúrgicas, parando semanalmente os procedimentos das áreas que estiverem no rodízio sequencial de suspensão.

Reivindicações

Os médicos definiram como pauta do movimento estadual a recomposição do valor da consulta para R$ 80,00 e procedimentos atualizados proporcionalmente de acordo com o sistema de hierarquização da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM).

A categoria também cobra a regularização dos contratos entre médicos e operadoras, com a inserção de cláusula de reajuste anual baseado no índice autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para os planos individuais.

Outra reivindicação é o fim das pressões das empresas para que reduzam solicitações de exames, internações e outros procedimentos, interferências inaceitáveis que colocam em risco a saúde dos cidadãos, conforme alegam os médicos.

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