Brasil

Médicos de SP suspenderão atendimento a planos na segunda

A ação, lançada nesta sexta-feira, 4, por entidades médicas paulistas, vai afetar apenas as consultas agendadas


	Médico em hospital: como parte da campanha contra operadoras, entidade vai disponibilizar canal de atendimento para que médicos e pacientes façam reclamações contra planos
 (Getty Images)

Médico em hospital: como parte da campanha contra operadoras, entidade vai disponibilizar canal de atendimento para que médicos e pacientes façam reclamações contra planos (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2014 às 15h42.

São Paulo - Médicos, dentistas, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais do estado de São Paulo vão suspender o atendimento a clientes de planos de saúde durante a próxima segunda-feira, 7, em protesto contra as operadoras e pela falta de fiscalização da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

A ação, lançada nesta sexta-feira, 4, por entidades médicas paulistas, vai afetar apenas as consultas agendadas.

"Recomendamos aos médicos que atendam normalmente emergências e cirurgias porque nosso objetivo não é prejudicar o paciente", disse Florisval Meinão, presidente da Associação Paulista de Medicina (APM).

Ele recomenda aos pacientes que remarquem os atendimentos marcados para a data.

Como parte da campanha contra as operadoras, a entidade vai disponibilizar um canal de atendimento para que médicos e pacientes façam reclamações contra os planos de saúde.

O contato pode ser feito por meio do telefone 0800 173 313. A categoria agendou para o dia da suspensão do atendimento uma ação de doação de sangue na sede da APM em que participarão médicos e outros profissionais de saúde.

Acompanhe tudo sobre:ANSMédicosPlanos de saúdeProtestosProtestos no BrasilSaúde no Brasil

Mais de Brasil

Acidente com ônibus escolar deixa 17 mortos em Alagoas

Dino determina que Prefeitura de SP cobre serviço funerário com valores de antes da privatização

Incêndio atinge trem da Linha 9-Esmeralda neste domingo; veja vídeo

Ações isoladas ganham gravidade em contexto de plano de golpe, afirma professor da USP