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Médico que operou Bolsonaro após facada é chamado para examiná-lo

Presidente foi internado na madrugada desta quarta-feira no Hospital das Forças Armadas

"O presidente ficará sob observação, no período de 24 a 48 horas, não necessariamente no hospital", diz nota (Alan Santos/PR/Flickr)

"O presidente ficará sob observação, no período de 24 a 48 horas, não necessariamente no hospital", diz nota (Alan Santos/PR/Flickr)

AO

Agência O Globo

Publicado em 14 de julho de 2021 às 13h05.

Última atualização em 14 de julho de 2021 às 14h00.

O cirurgião Antônio Luiz Macedo, que operou Jair Bolsonaro em 2018 após a facada, foi chamado para ir até Brasília examinar o estado de saúde do presidente, que
deu entrada no Hospital das Forças Armadas (HFA) na madrugada desta quarta-feira.

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Médico da confiança de Bolsonaro, Macedo foi responsável pela cirurgia feita após o então candidato a presidente sofrer um atentando durante a campanha eleitoral, em setembro de 2018. O cirurgião também operou Bolsonaro já no cargo de presidente.

Recentemente, Bolsonaro afirmou que terá que passar por uma cirurgia para corrigir uma hérnia. Será o sétimo procedimento do presidente desde o atentado, embora nem todos tenham sido relacionados ao ataque.

O presidente Jair Bolsonaro deu entrada nesta madrugada no Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília, após sentir dores abdominais. Segundo auxiliares, o presidente passa por exames e está bem. Há dez dias, Bolsonaro vinha reclamando de soluço persistente.

Em nota, o Palácio do Planalto informou que Bolsonaro, por orientação de sua equipe médica, deu entrada no HFA para a realização de exames com o objetivo de investigar a causa dos soluços.

"Por orientação médica, o presidente ficará sob observação, no período de 24 a 48 horas, não necessariamente no hospital. Ele está animado e passa bem", diz a nota.

Desde que levou a facada durante ato de campanha em 2018, Bolsonaro passou por seis cirurgias, embora nem todas relacionadas ao atentado. Em abril deste ano, o presidente, em conversa com apoiadores, disse que deveria passar por mais uma intervenção cirúrgica para corrigir uma hérnia abdominal.

— Talvez, neste ano, mais umazinha (cirurgia). Mas é tranquilo, de hérnia. Eu tenho uma tela aqui na frente. Está saindo o bucho pelo lado. Então, tenho que colocar uma tela do lado também — disse.

O presidente foi operado pela primeira vez no dia da facada, ainda em Juiz de Fora. Dias depois, passou por uma nova cirurgia para desobstrução do intestino no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Após assumir a presidência, fez um procedimento para retirar a bolsa de colostomia. Em setembro de 2019, passou por uma cirurgia para retirada de uma hérnia na cicatriz de uma das operações anteriores, o que é normal em operações no intestino.

Além disso em 2020, Bolsonaro foi submetido a duas outras operações que não tinham relação com o ataque. Em janeiro, o presidente realizou uma vasectomia, procedimento realizado por homens que não desejam mais ter filhos. Em setembro do ano passado, o presidente retirou um cálculo renal.

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