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Médico que atendeu Lula em PE é suspeito de assassinato

Claudio Amaro Gomes teria participado do assassinato do médico paraibano Artur Eugênio de Azevedo


	Lula: médico atendeu o ex-presidente em 2010, no Hospital Português, no Recife
 (Ricardo Stuckert/Presidência da República)

Lula: médico atendeu o ex-presidente em 2010, no Hospital Português, no Recife (Ricardo Stuckert/Presidência da República)

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Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2014 às 22h01.

Recife - O médico Claudio Amaro Gomes, 56 anos, e o seu filho, o bacharel em Direito Claudio Gomes Amaro Junior, foram presos nesta terça-feira, 3, como suspeitos de terem participado da morte do médico paraibano Artur Eugênio de Azevedo, no último dia 12.

Pai e filho tiveram prisão temporária decretada e iriam ainda nesta noite para o presídio Cotel, na região metropolitana.

Cirurgião torácico, Claudio Amaro Gomes atendeu o ex-presidente Lula em 2010, no Hospital Português, no Recife, quando ele teve uma crise de hipertensão, em uma visita ao Estado.

Claudio Amaro é suspeito de ter sido mandante do assassinato do colega, que trabalhava no mesmo hospital.

O advogado de Gomes, Altamiro Fontes, afirmou que o seu cliente é inocente e que a justiça está cometendo "um engano e uma injustiça". Ele disse que irá tomar as medidas necessárias para libertar os dois.

"Vamos colaborar para encontrar os reais assassinos deste crime bárbaro", disse ele.

O corpo de Artur Eugênio de Azevedo Pereira, de 36 anos, foi encontrado às margens da BR-101 no município metropolitano de Jaboatão dos Guararapes, alvejado por três tiros nas costas e um na cabeça.

Ele era casado e tinha um filho. O médico foi impedido de entrar no seu prédio, ao chegar do trabalho, na noite do dia 12. Um homem armado entrou no seu carro à força e saiu em velocidade.

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