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Médico de Bolsonaro descarta necessidade de nova cirurgia

Presidente está internado em São Paulo desde a madrugada de segunda, após sentir 'desconforto abdominal' na tarde do domingo após almoço. Ainda não há previsão de alta

Bolsonaro: o presidente, que estava de férias em Santa Catarina, afirmou ter passado mal após o almoço de domingo (Alan Santos/PR/Flickr)

Bolsonaro: o presidente, que estava de férias em Santa Catarina, afirmou ter passado mal após o almoço de domingo (Alan Santos/PR/Flickr)

Drc

Da redação, com agências

Publicado em 4 de janeiro de 2022 às 09h06.

Última atualização em 5 de janeiro de 2022 às 08h53.

O presidente Jair Bolsonaro não passará por uma cirurgia para corrigir uma obstrução intestinal que o levou a ser internado na segunda-feira, segundo informou o boletim divulgado pelo Hospital Vila Nova Star nesta terça-feira, 4.

A decisão de descartar uma cirurgia foi tomada pelo médico Antônio Luiz Macedo. O cirurgião avaliou a saúde do presidente nesta manhã. Segundo o boletim médico, "o quadro de suboclusão intestinal se desfez, não havendo indicação cirúrgica". 

“A evolução do paciente clínica e laboratorialmente segue satisfatória e será iniciada hoje uma dieta líquida”, informou o boletim. Bolsonaro ainda não tem previsão de alta.

Bolsonaro, que estava de férias em Santa Catarina, afirmou ter passado mal após o almoço de domingo. Ele desembarcou em São Paulo e foi direto ao hospital, onde deu entrada em razão de um "desconforto abdominal", de acordo com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência.

É a segunda vez em seis meses que o presidente é internado em São Paulo por conta de dores abdominais. Em julho do ano passado, Bolsonaro foi internado no Nova Star devido a uma obstrução intestinal. Uma cirurgia foi cogitada na época, mas acabou sendo descartada. Na ocasião, Macedo afirmou que o presidente deveria se alimentar com alimentos não fermentados para evitar a formação de gases, e descartou a realização de uma sétima cirurgia.

A obstrução intestinal ocorre quando há bloqueio de parte do intestino, o que impede o funcionamento normal do sistema digestivo ou a passagem das fezes. 

O presidente sofreu um atentado a faca durante a campanha presidencial, em 6 de setembro de 2018, e teve traumatismo abdominal. Desde então, o presidente passou por cinco cirurgias na região do abdômen. A última foi realizada no dia 25 de setembro de 2020, quando retirou um cálculo na bexiga. No mesmo período, precisou tratar uma hérnia situada no lado direito da parede abdominal.

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