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MEC pretende ampliar tempo de aluno na escola

Ministério estuda uma ampliação gradativa do ano letivo, de 200 para 220 dias

A proposta é discutida com por instituições de educação, afirma o ministro Fernando Haddad (Tiago Lubambo)

A proposta é discutida com por instituições de educação, afirma o ministro Fernando Haddad (Tiago Lubambo)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2011 às 08h06.

Brasília - O Ministério da Educação (MEC) estuda aumentar o número de horas que os alunos passam na escola, com a ampliação gradativa do ano letivo de 200 para 220 dias, ao longo de quatro anos, e/ou com o aumento da quantidade de horas dentro da escola.

Segundo o ministro Fernando Haddad, a proposta é discutida com União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, Conselho Nacional de Secretários de Educação e Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação. A declaração foi feita na abertura de um congresso internacional promovido em Brasília pelo movimento Todos Pela Educação.

A ideia surgiu com base em estudo coordenado pelo secretário de Ações Estratégicas da Presidência, Ricardo Paes de Barros, que mostra que o aprendizado se relaciona com a exposição ao conhecimento. "No Brasil essa exposição é baixa, seja porque a carga horária diária é baixa, seja porque o número de dias letivos é inferior ao de outros países", disse Haddad.

Uma das possibilidades consideradas é a antecipação das metas do Programa Mais Educação, do governo federal, que prioriza a educação integral. Segundo Haddad, há 15 mil escolas no programa, com carga de sete horas por dia. A meta para 2014 é de alcançar 32 mil, objetivo que pode ser antecipado pela presidente Dilma Rousseff, para 2013.

Dias letivos

Outra proposta é aumentar o número de dias letivos, principalmente por causa da falta de estrutura física das escolas, o que seria realizado por um projeto de lei. "Não aprovaremos um projeto de lei sem haver consenso. Não vamos encaminhar sem antes receber o aval daqueles que vão executar isso", afirmou.

Haddad diz que as propostas não são excludentes e há orçamento para a ampliação. "Estamos prevendo aumentar o investimento de 7% do PIB."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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