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MEC pede medidas para repor prejuízos de adiamento do Enem

Segundo a pasta, a AGU deve identificar entidades que possam ter estimulado alunos a ocuparem escolas públicas

Enem: o MEC estima que R$ 16 milhões devem ser gastos a mais para o adiamento do exame para parte dos candidatos (Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil)

Enem: o MEC estima que R$ 16 milhões devem ser gastos a mais para o adiamento do exame para parte dos candidatos (Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 7 de novembro de 2016 às 20h37.

O Ministério da Educação (MEC) pediu hoje (7) à Advocacia Geral da União (AGU) para que tome as medidas cabíveis a respeito dos prejuízos causados pelo adiamento das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para 271 mil estudantes.

Segundo a pasta, a AGU deve identificar entidades que possam ter estimulado alunos a ocuparem escolas públicas.

O MEC estima que R$ 16 milhões devem ser gastos a mais para o adiamento do exame para parte dos candidatos. De acordo com a AGU, estudos internos ainda estão sendo feitos para verificar a efetividade desta cobrança.

Protestos

As provas foram adiadas para estudantes que fariam provas em 405 escolas, pois os prédios estão ocupados.

Os estudantes que iriam fazer o Enem foram avisados por email e mensagem de texto sobre a mudança da data. Os novos exame para estes candidatos serão prestados nos dias 3 e 4 de dezembro.

Até a tarde de sexta (4), a lista de escolas ocupadas tinha 364 locais e as ocupações ocorrem em diversos estados do país. Os estados de Minas Gerais, com 88 ocupações, e do Paraná, com 76 ocupações, têm o maior número de escolas ocupadas.

Os alunos protestam contra a proposta de emenda à Constituição (PEC) que limita os gastos do governo federal pelos próximos 20 anos, a chamada PEC do Teto.

Eles também criticam a reforma do ensino médio, proposta pela Medida Provisória (MP) 746/2016, enviada ao Congresso.

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