Brasil

MEC defende inscrição virtual no sistema de ensino técnico

“A ideia é que a pessoa tenha um site com informações sobre os cursos e as ofertas de vagas e que ele possa fazer sua inscrição num dos cursos oferecidos”

De acordo com o secretário, as instituições de ensino federais e o Sistema S, atualmente, são os responsáveis por captar os alunos (Adam Borkowski/Dreamstime.com)

De acordo com o secretário, as instituições de ensino federais e o Sistema S, atualmente, são os responsáveis por captar os alunos (Adam Borkowski/Dreamstime.com)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2012 às 15h56.

Brasília - O secretário de Educação Tecnológica do Ministério da Educação (MEC), Marco Antonio de Oliveira, disse hoje (21) que o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) precisa criar um site que ofereça cadastro e inscrição dos alunos pela internet, facilitando o acesso dos interessados às informações do sistema.

“A ideia é que a pessoa tenha um site com informações sobre os cursos e as ofertas de vagas e que ele possa fazer sua inscrição num dos cursos oferecidos”, disse Oliveira, em audiência pública na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados.

De acordo com o secretário, as instituições de ensino federais e o Sistema S, atualmente, são os responsáveis por captar os alunos. A meta para esse ano é criar 500 mil vagas em cursos técnicos e 1,1 milhão de vagas em cursos de formação continuada. Até 2014, a meta é 8 milhões de vagas nesses cursos.

O coordenador do Programa Seguro-Desemprego do Ministério do Trabalho, Márcio Alves Borges, que também participou da audiência pública, disse que há pouco mais de 1,2 mil matrículas em cursos de qualificação profissional a pessoas que foram procurar seguro-desemprego pela terceira vez.

No ano passado, a lei de concessão do seguro-desemprego foi alterada para que trabalhadores que necessitem de acesso ao benefício por três vezes em dez anos sejam encaminhados para cursos que permitam requalificar a formação.

Borges explicou que foi feito um projeto piloto em João Pessoa e em Campina Grande, ambas na Paraíba, para que profissionais na situação descrita acima fossem encaminhados para cursos de formação. A experiência acabou sendo levadas para outros cinco estados.

“Os trabalhadores que procuram o seguro-desemprego são justamente aqueles que mais precisam de formação profissional. Estamos integrando a política de seguro-desemprego para dar oportunidade aos trabalhadores de retornar ao mercado de trabalho por meio de intermediação e de formação profissional”, disse.

Acompanhe tudo sobre:Ensino públicoInternetMEC – Ministério da Educação

Mais de Brasil

Banco Central comunica vazamento de dados de 150 chaves Pix cadastradas na Shopee

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio

Bruno Reis tem 63,3% e Geraldo Júnior, 10,7%, em Salvador, aponta pesquisa Futura

Em meio a concessões e de olho em receita, CPTM vai oferecer serviços para empresas