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MEC critica cálculo do IDH e diz que índice não reflete avanços recentes

O índice do Brasil, relativo à Educação, caiu de 0,833 para 0,699 entre 2009 e 2010

Ensino 3D: objetivo é promover maior eficiência de aprendizagem  (Divulgação/EXAME.com)

Ensino 3D: objetivo é promover maior eficiência de aprendizagem (Divulgação/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2010 às 18h35.

Brasília - O Ministério da Educação (MEC) criticou, em nota, o novo cálculo do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) no que diz respeito à educação. O índice do Brasil caiu de 0,833 para 0,699 entre 2009 e 2010 mas, segundo o MEC, os resultados não são comparáveis porque houve mudanças na metodologia.

O IDH varia de 0 a 1 e, quanto mais próximo de 1, maior o nível de desenvolvimento humano.

Ao passar a considerar a escolarização de pessoas com mais de 25 anos como um dos critérios, o cálculo do IDH prejudicou países que começaram a investir pesado em políticas educacionais mais recentemente, caso do Brasil, segundo o MEC.

“Considerado o grupo com mais de 25 anos de idade, cresce o peso do passivo educacional dos países menos desenvolvidos – refere-se a pessoas já adultas que não tiveram oportunidade de escolarização no passado. Essa contagem pune, em termos de índice, os países que construíram políticas sociais e educacionais nos últimos dez anos”, diz o ministério.

O MEC ainda questiona as fontes e datas utilizadas pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) – que calcula o IDH. “O recente relatório apresenta variação de fontes de informação e períodos de referência que nem sempre coincidem com as referências dos dados oficiais, no caso do Brasil”.

De acordo com o governo, em oito anos, a taxa de escolaridade média de pessoas acima de 25 anos cresceu 25%, mas o aumento não foi considerado no cálculo do IDH.

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