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MEC anuncia bolsa para indígenas e quilombolas em todas as universidades federais em 2024

Em 2023, Lula reajustou os valores do Bolsa Permanência; governo pagou R$ 234 milhões, atingindo 25 mil bolsistas

No começo do ano passado, Lula reajustou valores de bolsas, incluindo a Permanência, em 55% a 75%. Os valores variam de R$ 400 a R$ 900 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

No começo do ano passado, Lula reajustou valores de bolsas, incluindo a Permanência, em 55% a 75%. Os valores variam de R$ 400 a R$ 900 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Publicado em 26 de janeiro de 2024 às 11h50.

Última atualização em 26 de janeiro de 2024 às 11h55.

O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou nesta sexta-feira que a Bolsa Permanência será disponibilizada em todas as universidades em 2024. Santana deu a declaração durante um evento para apresentar o balanço das ações do Ministério da Educação ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Bolsa de permanência, aumentamos [em 2023] 80% o número de indígenas e quilombolas. E quero aqui anunciar, já disse ano passado, mas já está nesse orçamento, vamos universalizar as bolsas de assistência estudantil para indígenas e quilombolas em todas as universidades em 2024".

O que é a Bolsa Permanência?

A Bolsa Permanência é um auxílio financeiro direcionada principalmente aos estudantes quilombolas, indígenas e em situação de vulnerabilidade socioeconômica matriculados em instituições federais de ensino superior.

No começo do ano passado, Lula reajustou valores de bolsas, incluindo a Permanência, em 55% a 75%. Os valores variam de R$ 400 a R$ 900.

Ao todo, o governo pagou R$ 234 milhões em 2023 pela Bolsa Permanência, atingindo 25 mil bolsistas.

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