Gravidez: prova será aplicada aplicada nos dias 26 e 27 de outubro, e cerca de 3 mil grávidas inscritas no Enem darão à luz neste mês (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 5 de setembro de 2013 às 14h31.
Brasília – O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2013 vai oferecer atendimento diferenciado a cerca de 70 mil candidatos que declararam ter problemas como baixa visão, surdez, cegueira, deficiência física e dislexia. Além disso, o Ministério da Educação (MEC) acompanha a situação de 517 grávidas que têm previsão de dar à luz em período próximo ao da prova do Enem, que será aplicada nos dias 26 e 27 de outubro. O exame tem 7.173.574 candidatos inscritos.
Cerca de 6 mil grávidas estão inscritas no Enem e 3 mil darão à luz em outubro. O nascimento dos bebês das 517 gestantes acompanhadas pelo MEC está previsto para o período de 20 a 31 de outubro. "Estamos montando uma estrutura de saúde para dar o suporte necessário", disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. No ano passado, em Mato Grosso do Sul, o bebê de uma candidata nasceu no local da prova do Enem.
Para o Enem deste ano, foram produzidas 15.700 milhões de provas que serão aplicadas em 15.576 salas de aula de 1.661 municípios. Todos os 63.340 mil malotes de provas terão cadeado eletrônico com GPS para garantir a segurança. Os malotes percorrerão 308 mil quilômetros em 8 mil rotas de distribuição. Na aplicação das provas, vão trabalhar 648 mil coordenadores estaduais e municipais, chefes de sala e fiscais de apoio.
Os candidatos que declararam precisar de atendimento diferenciado ao se inscrever no exame terão provas impressas em letras maiores e em braile e contarão com ledores e transcritores. Em algumas situações, serão necessários ajustes específicos, como no caso de um estudante com paralisia cerebral, que digita com o pé e precisa de um teclado específico, que foi citado por Mercadante. “Entramos em contato com a ampla maioria das pessoas que precisam de atendimento diferenciado e estamos ajustando os apoios necessários para a realização do Enem”, disse o ministro.