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Mea culpa de Dilma; Temer no Parque…

40 empresas de fachada  Pelo menos 40 empresas de todo o Brasil podem ter sido usadas para lavar dinheiro na campanha de Dilma Rousseff em 2014, segundo um levantamento do Tribunal Superior Eleitoral ao qual a revista VEJA teve acesso. A lista inclui gráficas fantasmas e até um casebre de madeira. Na prestação de contas, […]

LUÍS ROBERTO BARROSO: após pesadas críticas de Gilmar Mendes, ele defendeu a lei da Ficha Limpa sem citar o colega  / Divulgação / Marcelo Camargo / Agência Brasil

LUÍS ROBERTO BARROSO: após pesadas críticas de Gilmar Mendes, ele defendeu a lei da Ficha Limpa sem citar o colega / Divulgação / Marcelo Camargo / Agência Brasil

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Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2016 às 18h45.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h08.

40 empresas de fachada 

Pelo menos 40 empresas de todo o Brasil podem ter sido usadas para lavar dinheiro na campanha de Dilma Rousseff em 2014, segundo um levantamento do Tribunal Superior Eleitoral ao qual a revista VEJA teve acesso. A lista inclui gráficas fantasmas e até um casebre de madeira. Na prestação de contas, todas elas aparecem como prestadoras de serviços. No total, receberam 55 milhões de reais considerados suspeitos pela Justiça Eleitoral. A Pólis Propaganda e Marketing, dos marqueteiros João Santana e Mônica Moura, recebeu outros 78 milhões de reais. O coordenador de campanha de Dilma disse que as contas já foram apreciadas e aprovadas pelo Tribunal.

Mea culpa

A presidente afastada Dilma Rousseff reconheceu nesta quinta-feira, em entrevista a agências de notícias internacionais, erros na política e na economia durante seu mandato. Ela afirmou que reduções de impostos que beneficiaram alguns setores empresariais não beneficiaram a economia. E voltou a afirmar que, no campo político, errou na escolha do vice-presidente. Dilma voltou a afirmar que é vítima de um golpe, mas garantiu que vai participar de todas as oportunidades para discutir e se defender para “ampliar” a democracia.

Batendo em bêbado

Luís Roberto Barroso, ministro do Supremo Tribunal Federal, saiu em defesa da Lei da Ficha Limpa. A legislação foi duramente criticada pelo ministro Gilmar Mendes nesta quarta-feira — segundo ele, o texto é tão ruim que parece ter sido escrito por bêbados. Para Barroso, a lei é boa e “nós devemos continuar a aplicá-la”. “É uma lei que atende algumas demandas importantes da sociedade brasileira por valores como decência política e moralidade administrativa”, disse Barroso, sem citar diretamente Mendes. Na quarta-feira 17, Barroso foi voto vencido quando o tribunal decidiu que cabe às assembleias legislativas estaduais a palavra final sobre a conta dos candidatos.

Temer no Parque

O presidente interino Michel Temer visitou nesta quinta-feira o Parque Olímpico, faltando três dias para o encerramento dos Jogos. Temer participou de uma reunião para fazer um balanço das operações especiais que aconteceram durante a Olimpíada, juntamente com o presidente do Senado, Renan Calheiros, o ministro dos Esportes, Leonardo Picciani, e o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. A visita teve o intuito de reduzir críticas sobre a ausência do interino no evento às vésperas do voto pelo impeachment da presidente afasta Dilma Rousseff. Temer, que foi vaiado na abertura, não comparecerá ao encerramento, mas deverá ir aos Jogos Paralímpicos, que começarão no dia 7 de outubro.

Bumlai ganha mais uma semana

O juiz federal Sergio Moro adiou a volta do pecuarista José Carlos Bumlai à prisão. Ele havia determinado que Bumlai se apresentasse à Polícia Federal no dia 23 de agosto, terça-feira que vem, para retornar ao regime de prisão preventiva determinado em novembro. Bumlai é acusado de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e crimes financeiros no empréstimo de 12 milhões de reais do banco Schahin para o PT. Segundo sua defesa, Bumlai está internado em um hospital de São Paulo.

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