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Mato Grosso enfrenta 7º dia de bloqueios em rodovias

Dificuldade para o abastecimento de cidades preocupa agricultores do norte do Estado, que temem ficar sem diesel para colheita de soja


	Caminhões parados em MT: manifestações estão prejudicando o transporte de cargas e o escoamento de produtos do agronegócio
 (REUTERS/Nacho Doce)

Caminhões parados em MT: manifestações estão prejudicando o transporte de cargas e o escoamento de produtos do agronegócio (REUTERS/Nacho Doce)

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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2015 às 11h05.

Rio de Janeiro - Os bloqueios por transportadores e caminhoneiros em diversas estradas do Brasil foram ampliados nesta terça-feira na principal rodovia no Mato Grosso, maior produtor brasileiro de grãos.

Segundo a concessionária Rota do Oeste, os bloqueios na BR-163, que entraram no sétimo dia nesta terça, interrompem o trânsito de caminhões em Rondonópolis, Cuiabá, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sorriso e, desde às 7h01 desta manhã, também no município de Sinop.

As manifestações, que protestam contra os baixos preços de frete e os custos com combustíveis, estão prejudicando o transporte de cargas e o escoamento de produtos do agronegócio.

"Com exceção de Sinop, os demais cinco trechos permaneceram fechados para o tráfego de veículos de carga ao longo da noite, sendo permitida a passagem somente de veículos de passeio, ônibus, vans e carretas e caminhões com cargas vivas", afirmou a Rota do Oeste em nota nesta terça-feira.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal de Mato Grosso, há atualmente 10 pontos de bloqueio em rodovias do Estado, incluindo trechos nos municípios Diamantino (BR-364) e Primavera do Leste(BR-70).

Algumas cidades do Estado já sofriam com pontos de desabastecimento de combustíveis na segunda-feira, segundo o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom).

A dificuldade para o abastecimento das cidades preocupa agricultores do norte do Estado, que temem ficar sem diesel para as máquinas que realizam a colheita de soja. As manifestações ocorrem em um período em que os trabalhos de colheita estão intensos, preocupando compradores e produtores.

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