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Maternidade fica sem energia e Eletropaulo admite falha

Segundo prefeitura de Osasco, a unidade ficou sem energia por dez horas, mas seu funcionamento foi mantido com o auxílio de um gerador das 16 às 21 horas


	Energia: a AES Eletropaulo confirma falha no atendimento à ocorrência e diz que apura o caso
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Energia: a AES Eletropaulo confirma falha no atendimento à ocorrência e diz que apura o caso (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2015 às 20h47.

São Paulo - Durante cinco horas, o Hospital e Maternidade Amador Aguiar, em Osasco, na Grande São Paulo, ficou completamente sem luz entre tarde de segunda e a madrugada desta terça-feira, 6.

Segundo a prefeitura do município, a unidade ficou sem energia por dez horas, mas seu funcionamento foi mantido com o auxílio de um gerador das 16 às 21 horas, quando o equipamento apresentou problemas e parou de funcionar.

A AES Eletropaulo confirma falha no atendimento à ocorrência e diz que apura o caso.

A interrupção do fornecimento de energia ocorreu por volta das 16 horas de segunda, após as fortes chuvas que atingiram a cidade.

"A direção do hospital acionou a AES Eletropaulo em diferentes momentos. Foram realizados 12 contatos com a empresa. A energia foi retomada às 2 horas da madrugada desta terça", informou a Secretaria de Saúde do município, por meio de nota.

Durante o período sem energia, dois bebês prematuros com quadro de insuficiência respiratória, que estavam em incubadoras, tiveram de receber ventilação manual.

Quatro médicos fizeram o atendimento. As crianças passam bem.

Uma cirurgia foi finalizada quando a unidade estava sem luz e o procedimento não foi prejudicado, segundo a prefeitura.

A paciente, uma grávida, também se recupera bem. Uma mulher em trabalho de parto precisou ser transferida para um hospital em Carapicuíba.

A prefeitura informou que já fez os reparos no gerador danificado e que locou outro equipamento para utilizar caso haja necessidade.

Na tarde desta terça, a vice-presidente da AES Eletropaulo Teresa Vernaglia admitiu que houve problema no atendimento ao caso do hospital.

"Das 17 horas até por volta de meia-noite, houve, de fato, 12 contatos do hospital e, neste período, nós tivemos uma falha no nosso processo de atendimento. Isso foi um caso pontual, porque hospitais são prioridade no processo de restabelecimento (de energia)."

Teresa diz que a falha está sendo apurada.

"Estamos investigando por que não conseguimos identificar que era um hospital."

A vice-presidente disse ainda que, após ter sido detectado que se tratava de uma unidade hospitalar, a energia foi restabelecida em 55 minutos.

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