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Marun: Governo entende que reforma trabalhista já está produzindo efeitos

Segundo Marun, ao editar a MP, o governo pensou em alguns aprimoramentos, mas "isso acabou não se transformando em uma prioridade"

Carlos Marun: "O nosso entendimento e do parlamento é de que a reforma trabalhista já está produzindo efeitos positivos concretos e suficientes no sentido em que ela continue valendo até da forma que está" (Ueslei Marcelino/Reuters)

Carlos Marun: "O nosso entendimento e do parlamento é de que a reforma trabalhista já está produzindo efeitos positivos concretos e suficientes no sentido em que ela continue valendo até da forma que está" (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de abril de 2018 às 20h09.

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse nesta terça-feira, 24, que a medida provisória da reforma trabalhista não foi uma prioridade do governo e por isso caducou na segunda-feira, 23. Ele afirmou também que mesmo sem a MP a reforma trabalhista já está sendo eficaz.

"O nosso entendimento e do parlamento é de que a reforma trabalhista já está produzindo efeitos positivos concretos e suficientes no sentido em que ela continue valendo até da forma que está", destacou em coletiva de imprensa.

Segundo Marun, ao editar a MP, o governo pensou em alguns aprimoramentos, mas "isso acabou não se transformando em uma prioridade. Essa é a realidade", disse.

Ao ser questionado se então o acordo que o governo fez na época com os senadores - de ajustar alguns pontos na reforma por meio da MP - não estaria mais valendo, Marun confirmou que o governo estuda o decreto para tentar fazer ajustes. 

Na segunda-feira, após participar de reunião para debater o fim da vigência da Medida Provisória 808, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, que o governo irá regulamentar pontos da reforma trabalhista por decreto. Ele notou, porém, que ainda não há data para a edição do texto. Marun também destacou nesta terça que não há previsão para que o decreto seja editado.

Marun disse ainda que o líder do governo no Senado, senador Romero Jucá, está trabalhando junto aos colegas para buscar uma solução em relação a situações que haviam sido acordadas com o Senado. "Urgente tudo é, mas tendo caducado a MP que enviamos, o governo trata essa questão agora com cuidado até superior", afirmou.

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