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Marun assume articulação do governo com desafio da Previdência

Marun afirmou nesta sexta-feira durante sua posse que assume o cargo ciente de que "o maior dos desafios" é a votação da reforma da Previdência

Posse de Marun: o novo ministro defendeu que a reforma poderá contribuir para a melhora das contas públicas (Valter Campanato/Agência Brasil)

Posse de Marun: o novo ministro defendeu que a reforma poderá contribuir para a melhora das contas públicas (Valter Campanato/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de dezembro de 2017 às 16h15.

Última atualização em 15 de dezembro de 2017 às 16h29.

Brasília - Conhecido por ser da tropa de choque do governo e também um ferrenho aliado do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, o peemedebista Carlos Marun disse ao assumir a Secretaria de Governo que será um soldado do Michel Temer e que o presidente é um exemplo que é possível fazer política com "honra e dignidade". "Serei e sou a partir deste momento um soldado sob o vosso comando", disse.

"Vejo o senhor determinado neste momento ímpar a fazer aquilo que o Brasil precisa. Hoje abro mão da minha reeleição para estar ao seu lado, que é a personificação da possibilidade de se fazer política com honra e dignidade", disse o agora ministro, durante cerimônia de posse no Salão Leste do Palácio do Planalto.

Deputado de primeiro mandato federal, Marun disse que durante os três anos de convivência no Parlamento conquistou a "confiança da base" e o "respeito da oposição" e disse que terá como "maior desafio" tentar ajudar o governo a aprovar a previdência. "Assumo essa função consciente disso", afirmou o ministro, ressaltando que é preciso de uma "previdência mais justa e menos desigual".

Reforçando o discurso de que a reforma visa combater privilégios, Marun disse que com a sua aprovação a economia vai melhorar ainda mais e com isso 2018 pode ser um "ano histórico" de "espetacular crescimento". "Que só é válido se trouxer felicidade ao povo brasileiro", completou.

Marun disse ainda que aceitava o cargo por acreditar no governo Temer, agradeceu o seu antecessor Antonio Imbassahy e seus colegas de parlamento. O ministro disse ainda que o Congresso nacional decretou impeachment "de um governo que destruía o Brasil". "Tenho orgulho presidente, sob seu comando já fizemos muitas coisas", disse, ressaltando alguns dados da economia como juros e inflação em queda.

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