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Marta Suplicy recusa ser vice de Meirelles e deixará MDB

Parlamentar também não vai tentar a reeleição para o Senado. Ex-ministro da Fazenda ainda não escolheu quem será o vice

 (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil/Agência Brasil)

(Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de agosto de 2018 às 16h47.

Última atualização em 3 de agosto de 2018 às 20h37.

Brasília - O candidato do MDB à Presidência, Henrique Meirelles, disse nesta sexta-feira, 3, respeitar a decisão da senadora Marta Suplicy (SP), que decidiu se desfiliar do partido e deixar a vida parlamentar. "Ela seria uma excelente candidata a senadora por São Paulo", lamentou Meirelles, sobre as eleições 2018.

A reportagem apurou que Marta foi sondada pela cúpula do MDB e também pelo Palácio do Planalto sobre a possibilidade de ser vice de Meirelles, mas, ao ser perguntado, o candidato não quis falar sobre o assunto.

O ex-ministro da Fazenda ainda não escolheu quem será o vice, mas deve apresentar o nome no domingo. Está à procura de um "profissional de excelência" e a ideia é que não seja de São Paulo, cidade onde ele construiu sua trajetória. "Não precisa necessariamente ter carreira política, mas precisa ter currículo sólido", disse Meirelles à reportagem.

Na "Carta aos Paulistas", em que agradece os 8,5 milhões de votos obtidos para o Senado, em 2010, Marta afirma que os partidos "de forma geral, encontram-se fragilizados, acuados e sem norte político". Ex-prefeita de São Paulo pelo PT, a senadora planejava concorrer à reeleição, mas dirigentes do MDB em São Paulo queriam que ela disputasse a Câmara dos Deputados, puxando votos para a bancada. Surgiu depois a ideia de levá-la para a chapa de Meirelles, o que não agradou a todos.

Meirelles disse ter certeza de que vai crescer nas pesquisas de intenção de voto assim que começar o horário político na TV, em 31 de agosto. Atualmente, ele tem 1% das intenções de voto na maioria dos levantamentos. Animado com o apoio recebido na convenção do MDB nesta quinta-feira, quando teve a candidatura oficializada com 85% dos votos, Meirelles já traça metas e promete criar 10 milhões de empregos em 4 anos.

"Juscelino (Kubitschek) foi o presidente dos 50 anos em 5. Eu serei o presidente dos 10 milhões de empregos", declarou ele.

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