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Marqueteiro do PT pede para ser julgado pelo STF

A defesa pediu anulação da prisão do publicitário no âmbito da Operação Lava Jato e para que o seu caso seja julgado pela Corte


	João Santana: da prisão do publicitário no âmbito da Operação Lava Jato e para que o seu caso seja julgado pela Corte
 (REUTERS/Rodrigo Paiva)

João Santana: da prisão do publicitário no âmbito da Operação Lava Jato e para que o seu caso seja julgado pela Corte (REUTERS/Rodrigo Paiva)

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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2016 às 17h50.

Brasília - A defesa do marqueteiro João Santana apresentou uma reclamação ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira, 10, para pedir a anulação da prisão do publicitário no âmbito da Operação Lava Jato e para que o seu caso seja julgado pela Corte.

"O presente procedimento não se destina a apurar delitos comuns. Muito ao revés, trata de apurar a ocorrência de possíveis crimes eleitorais, que envolvem, ao que tudo indica, autoridades detentoras de prerrogativa de foro", diz a peça protocolada pelos advogados Fábio Tofic Simantob e Maria Jamile.

O pedido tem como objetivo tirar as investigações contra o marqueteiro das mãos do juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato em Curitiba.

João Santana e sua mulher, Mônica Moura, foram presos no dia 23 de fevereiro. O inquérito investiga supostos pagamentos de US$ 3 milhões ao marqueteiro pela Odebrecht em paraísos fiscais.

Na última década, o publicitário se dedicou a campanhas do PT, entre elas as que levaram à vitória a presidente Dilma Rousseff em 2010 e 2014.

A linha da defesa até agora, porém, foi de que os recursos encontrados em contas no exterior são relativos a trabalhos executados por Santana fora do Brasil.

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