Brasil

Marinha envia navio-patrulha para reforçar segurança no Amazonas

A ação foi necessária depois que manifestantes tentaram invadir e incendiar a sede da agência fluvial da região e escritórios do Ibama em Humaitá

Ibama: os ataques ocorrem em represália a uma operação para combater o garimpo ilegal de ouro no Rio Madeir (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Agência Brasil)

Ibama: os ataques ocorrem em represália a uma operação para combater o garimpo ilegal de ouro no Rio Madeir (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de outubro de 2017 às 06h57.

Brasília - A Marinha deslocou para Humaitá, no sul do Amazonas, um pelotão de fuzileiros navais e um navio-patrulha para reforçar a segurança depois de manifestantes tentarem invadir e incendiar a sede da agência fluvial da região e escritórios do Ibama.

Em nota, o comando do 9º Distrito Naval informou que o deslocamento dos militares busca "garantir a segurança de seus militares e familiares, de suas instalações e de seus meios em Humaitá".

Os ataques ocorrem em represália a uma operação para combater o garimpo ilegal de ouro no Rio Madeira, feita pelo Ibama, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Marinha, Exército e a Força Nacional. "Na operação, a Agência Humaitá atuou dentro das suas prerrogativas subsidiárias de inspeção naval, com ações voltadas para a segurança da navegação, salvaguarda da vida humana e prevenção da poluição hídrica", informou a Marinha.

Unidades do Ibama e do ICMBio em Humaitá foram atacadas e destruídas pelos manifestantes. Além do ataque às estruturas dos órgãos públicos, servidores foram ameaçados e buscaram abrigo em um batalhão do exército no município. De acordo com o Ibama, os servidores estão bem e se encontram em local seguro, fora do município de Humaitá.

"Os danos materiais serão avaliados assim que a região voltar à normalidade, o que deverá ser garantido pelas forças de segurança pública. A Polícia Federal (PF) já iniciou investigações para identificar os responsáveis pelos atentados, que responderão pelos atos criminosos", informou o órgão, em nota.

Acompanhe tudo sobre:AmazonasIbamaMarinhaProtestos

Mais de Brasil

Licença de Eduardo Bolsonaro termina neste domingo; veja o que pode acontecer

Eduardo aumenta condutas ilícitas após tornozeleira em Bolsonaro, diz Moraes

AGU pede que STF investigue ação suspeita antes de tarifaço no inquérito contra Eduardo Bolsonaro

Incêndio em Barueri, na Grande São Paulo, atinge galpões comerciais