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Marina volta a sinalizar que não vai compor chapa com Joaquim Barbosa

Desde que Barbosa se filiou ao PSB, em 6 de abril, aumentaram as especulações de que os dois poderiam formar uma chapa conjunta

Marina Silva: ex-ministra afirmou que não iria aumentar impostos e que era preciso retomar a geração de empregos (Paulo Whitaker/Reuters)

Marina Silva: ex-ministra afirmou que não iria aumentar impostos e que era preciso retomar a geração de empregos (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de abril de 2018 às 17h40.

Pré-candidata da Rede à Presidência, Marina Silva, disse nesta sexta-feira, 20, que não conversou recentemente com o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, que estuda entrar na disputa pelo PSB.

"Não conversamos e eu tenho respeito pelo processo interno do PSB, que ainda está tomando a sua decisão como partido se terá ou não candidatura, e o próprio ministro Joaquim, que também está fazendo o seu discernimento", disse Marina, após participar de um evento com vereadores em Brasília.

Desde que Barbosa se filiou ao PSB, em 6 de abril, aumentaram as especulações de que os dois poderiam formar uma chapa conjunta. Tanto o PSB quanto a Rede, no entanto, dizem que não discutem a possibilidade de abrir mão da candidatura e ser vice. "A candidatura da Marina é irreversível", afirmou o porta-voz da Rede, Pedro Ivo Batista.

Marina participou da 6ª Mobilização Nacional de Vereadores. Durante a semana, passaram por lá outros pré-candidatos à Presidência, como Geraldo Alckmin (PSDB) e Álvaro Dias (Pode).

Em sua fala, a ex-ministra afirmou que não iria aumentar impostos, que era preciso retomar a geração de empregos e defendeu um plano nacional para segurança pública. Questionada se havia incluído o tema por conta de outro pré-candidato à Presidência, o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ), Marina afirmou que defende as mesmas propostas desde 2010, quando disputou pela primeira vez o Planalto.

"O debate da segurança não é para uma lógica de olho por olho, dente por dente. É preciso que se tenham políticas que levem a fazer com que o Estado trabalhe de forma mais eficiente, com inteligência, com treinamento continuado para os policiais, com integração de trabalhos das polícias, com trabalho integrado de União, Estado e municípios", disse.

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